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Marfrig fecha negócio de US$ 680 milhões

Por US$ 680 milhões, o grupo Marfrig Frigoríficos e Comércio de Alimentos (MRFG3) firmou compromisso de compra e venda que envolve oito empresas detentoras de 15 plantas do grupo americano OSI no Brasil e em diversos países da Europa. Todas atuam no segmento de produtos processados e industrializados de aves e outras proteínas animais, respondendo por um faturamento líquido anual da ordem de US$ 2 bilhões.

Por US$ 680 milhões, o grupo Marfrig Frigoríficos e Comércio de Alimentos (MRFG3) firmou compromisso de compra e venda que envolve oito empresas detentoras de 15 plantas do grupo americano OSI no Brasil e em diversos países da Europa. Todas atuam no segmento de produtos processados e industrializados de aves e outras proteínas animais, respondendo por um faturamento líquido anual da ordem de US$ 2 bilhões.

Do montante negociado, US$ 400 milhões serão pagos em espécie e outros US$ 280 milhões por meio de ações ordinárias do Marfrig, que serão emitidas a valor de mercado quando a transação for concluída. A operação poderá envolver outros US$ 220 milhões, baseados no desempenho futuro das unidades de negócios situadas na Europa recém-adquiridas.

“Esses investimentos reforçam a estratégia do Marfrig de acessar diretamente os mercados internacionais, diversificando e ampliando sua atuação com um portfólio diversificado em proteínas animais. Ao mesmo tempo, vamos acelerar nosso crescimento no segmento de processados, industrializados e de produtos de valor adicionado. Além disso, fortaleceremos nossas marcas na América no Sul e atingiremos de forma eficiente os consumidores mais exigentes no mercado global”, enumerou o diretor de Relações com Investidores do Marfrig, Ricardo Florence.

As empresas do Grupo OSI no Brasil são: Braslo Produtos de Carnes, fornecedor de redes de fast food em produtos de valor adicionado de carne bovina e aves; a Penasul Alimentos (detentora da marca Pena Branca no Sul do país) que produz industrializados de frangos e suínos; e a Agrofrango Indústria e Comércio de Alimentos, que opera plantas de abate de frangos com produção vertical integrada.

Na Europa, o Marfrig comprará o grupo Moy Park (a quarta maior empresa da Irlanda do Norte) e seu conjunto de plantas na Irlanda do Norte, Inglaterra, França e Holanda que abrange o maior negócio verticalmente integrado de produtos industrializados, in natura e de valor adicionado em frango do Reino Unido, com operações de processados também na França. A capacidade é de produzir 774 toneladas diárias de processados para abastecer as principais redes varejistas da Europa, como Tesco e Sainsbury’s, além de ser um dos maiores fornecedores das redes Mc Donald’s e KFC.

A aquisição inclui ainda a Kitchen Range Foods, com atividades na produção e distribuição de produtos alimentícios, incluindo congelados, vegetais e panificação no Reino Unido e também da Albert Van Zoonen, que produz e distribui produtos de valor adicionado congelados na Holanda.

O Marfrig expandirá seu potencial com alimentos processados no Brasil, ao mesmo tempo em que agregará uma via direta de acesso ao mercado europeu e ficará posicionado como quarto maior produtor de carne bovina e um dos dez maiores processadores de aves no mundo.

A expectativa é que as transações sejam concluídas no segundo semestre deste ano, após a submissão aos órgãos regulatórios dos países envolvidos e da ratificação em Assembléia Geral de Acionistas do Marfrig. O financiamento da aquisição envolverá oportunamente uma operação de aumento de capital do Marfrig e não afetará o controle acionário da empresa.

As informações são do Marfrig.

0 Comments

  1. Carlos E F C Sant Anna disse:

    Impressionante a decisão com que o Grupo Marfrig foca a empresa para ser uma das maiores produtoras e Comercializadoras de Proteina Animal, nao so no Brasil, como Mercosul, e com esta aquisicao, Europa.

  2. José Pacheco de Almeida Prado Netto disse:

    Na escola aonde aprendemos estes caras e do Friboi, são doutores. Não é possível avançarem tão rápido sem estrutura! Lógico que tem, mas com valores diferentes daonde nos ensinaram. Nós não conseguimos ve-los, e quando nos passam os perdemos por não conseguir acomapanha-los. Vão deixar Sadia, Perdigão na fumaça. O carro deles tem outro pique, e o combustível é diferente. Aonde erramos?

    Somos demais conservadores ou o que!

    É para reflexão.

  3. ODAIR CEZAR GARCIA disse:

    JBS, Marfrig, Bertin. Três gigantes, e uma meta em comum: crescer, crescer, crescer.

    Grandes empreendedores dotados de performance que há muito não se via no Brasil, excetuando, claro, as “semi-estatais”. “Pena o Minerva não compôr este ranking”.

  4. Sheilla Davoglio disse:

    Esta é uma excelente notícia para o Brasil, pois só as empresas privadas mesmo para dar uma levantada nesse país. Essa nova aquisição também gerará muitos empregos para todas as categorias, inclusive zootecnistas, além de contribuir para o desenvolvimento brasileiro.

    Fico contente por saber que ainda existem pessoas que apostam no potencial desse país.

  5. sergio alexandre tenorio da silva disse:

    Fico muito feliz em saber que mais um frigorifico brasileiro se destaca no senário mundial, meus parabés e que continuem crescendo.

  6. A.S Senachi Junior disse:

    Crescimento sem sustentabilidade também é perigoso, mas com a onda da Globalização ou as empresas brasileiras crescem e se tornam grandes ou será muito dificil se tornarem competitivas frentes aos concorrentes mundiais, está estratégia dos grandes frigorificos deixará o Brasil cada vez mais na dianteira no fornecimento de proteina animal no mundo.

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