Dieta low-carb: porque reduzir o consumo de carboidratos ajuda a perder peso
11 de novembro de 2016
Consumo de carne bovina cai em 8,3% na Argentina e é o segundo mais baixo em 16 anos
14 de novembro de 2016

Marfrig não resgatará debêntures conversíveis do BNDES, garante Molina

O presidente do conselho de administração e fundador da Marfrig Global Foods, Marcos Molina, assegurou a analistas que a companhia não recomprará as debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações detidas pelo braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a BNDESPar.

Com isso, os papéis serão “integralmente” convertidos em ações em 25 de janeiro de 2017, afirmou Molina. A conversão fará do BNDES o maior acionista da Marfrig, com pouco mais de 30% do capital da empresa. Atualmente, a BNDEPar detém 19,6% de participação na Marfrig. Molina e sua esposa possuem outros 34,03%.

Molina afirmou que, com a conversão das debêntures e o consequente aumento de participação da BNDESPar, o banco terá direito a mais um assento no conselho de administração. Atualmente, a BNDESPar só indica um conselheiro. Além disso, ele enfatizou que a BNDESPar não poderá ter a maioria do conselho de administração. “A participação acionária detida pelo BNDES possui caráter minoritário de longo prazo e sem atuação executiva”, afirmou Molina.

Com o vencimento das debêntures, a Marfrig pagará a última parcela anual de juros ao BNDES em janeiro de 2017. Segundo o vice-presidente de finanças e relações com investidores da Marfrig, Eduardo Miron, aproximadamente R$ 350 milhões serão pagos em janeiro. A partir de então, a Marfrig estará livre de uma das maiores contas de juros. Na avaliação do BTG Pactual, a conversão das debêntures do BNDES em ações pode ser um “catalizador” para melhorar o fluxo de caixa livre e reduzir o índice de alavancagem da Marfrig.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.