Para que o Brasil seja o maior e melhor produtor de carne bovina do mundo, é preciso elevar a taxa de desfrute em 10%, para entre 24% e 26%, e também melhorar o peso da carcaça, atingindo até 24 arrobas por animal, segundo o presidente do Conselho da Marfrig, Marcos Molina.
Ele ponderou que hoje a agricultura tem muito mais incentivo do governo do que a pecuária, mas afirmou que projetos como o Instituto Mato-Grossense de Carne (Imac) são o caminho para que a bovinocultura evolua no País e alcance melhores resultados.
O projeto-piloto do Sistema Eletrônico de Informação das Indústrias de Carne (Seiic) do Imac será instalado nos frigoríficos da Marfrig de Tangará da Serra e de Paranatinga no próximo mês. O objetivo é padronizar o processo de pesagem de carcaças nos frigoríficos mato-grossenses, que ficará sob responsabilidade do Imac.
O processo de aquisição e instalação das balanças, que serão de um mesmo tipo, fabricadas na Europa, será realizado pelas indústrias frigoríficas. Já a manutenção e aferição ficarão a cargo do instituto. O sistema permitirá o melhor controle sobre a produção, de frigoríficos e de produtores.
A primeira balança será instalada na linha do pré-abate, onde será realizada a pesagem individual dos animais para a obtenção do peso vivo. A segunda balança ficará posicionada na pré-fendagem, depois da linha de inspeção das vísceras. Já no terceiro ponto, da linha de classificação, serão instaladas duas balanças, sendo que a segunda será utilizada em situações de emergência. Pelo peso aferido nesse último ponto é que será definido o valor a ser pago ao produtor.
Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.