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Margem suspende abates e já tem 4 plantas paradas

Alta no preço da arroba do boi gordo força o frigorífico Margem a paralisar abates em 4 plantas, segundo o diretor de relações com investidores da empresa, Vinicius Rebello, a suspensão no Paraná foi motivada pelo preço da arroba do boi, de cerca de R$ 90 no Estado, enquanto em Goiás ela custa R$ 82. As operações das duas unidades do Paraná, uma em Paranavaí e outra em Lupionópolis, e das plantas de Paraíso (TO) e Três Lagoas (MS), estão suspensas.

Alta no preço da arroba do boi gordo força o frigorífico Margem a paralisar abates em 4 plantas, segundo o diretor de relações com investidores da empresa, Vinicius Rebello, a suspensão no Paraná foi motivada pelo preço da arroba do boi, de cerca de R$ 90 no Estado, enquanto em Goiás ela custa R$ 82. As operações das duas unidades do Paraná, uma em Paranavaí e outra em Lupionópolis, e das plantas de Paraíso (TO) e Três Lagoas (MS), estão suspensas.

Rebello informou que o Margen está operando em algumas plantas com 30% da capacidade e negou que o frigorífico esteja totalmente parado. No interior do Paraná circula informação de que a empresa vem suspendendo as operações no Brasil todo desde julho, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação da região de Maringá, Rivail Silveira. Conforme Silveira, empregados da unidade de Paranavaí protestaram ontem pelo pagamento dos salários de julho, que estavam atrasados.

Segundo o presidente da Abrafrigo, Péricles Salazar, o setor passa por um momento delicado, “hoje (quinta-feira) fechou o frigorífico de Lupionópolis, mas há muitos outros nessa mesma situação, que é dramática”. “A indústria está fragilizada com a escassez de boi gordo e essa política predatória por parte de algumas empresas, que está levando ao caos no setor”, completou.

As informações são do jornal Valor Econômico.

0 Comments

  1. Namir Antonio Bertuol disse:

    Acho muito interesante a reclamção dos frigorificos no preço da aroba. Quando os frigorificos espoliram os peciristas durante cinco anos fazendo com que se pagasse para engordar o boi ninguém reclamou.

    Esses frigoríficos grandes tinham mesmo que fechar as portas e dar lugar a vários frigoríficos pequenos pois dai sim o segmento começaria andar. E do jeito que vejo a situação é o que vai acontecer, pois logo estes frigorificos grandes que só querem espoliar o pecuarista vão ter que criar os seus próprios bois para matar. Dai quem sabe eles comecem a dar valor ao pecuarista.

  2. Valdirene Dalpoz disse:

    Não sei quem é o culpado dessa crise pela qual o margen passa, só sei que quem está sofrendo as consequências somos nós os funcionários.

    Espero de coração que os proprietários não fechem as portas e recontratem todos os meu colegas que foram dispensados. Eu ainda sou funcionária desta unidade que já empregou quase 700 pessoas. É lamentável ver a empresa que trabalho a quase 10 anos desse jeito, mais DEUS é pai e não padrasto e vai ajudar meus patrões a superar essa dificuldade e tornar o Margen mais forte, esse é meu desejo de coração.

  3. Mario Wolf Filho disse:

    Concordo com o Sr. Namir Bertuol, a solução está em plantas em sintonia com o produtor, e transparência total e não para viabializar os seus negócios usarem de meios ilicitos para expandir ou para ficarem em pé.

    É péssimo para qualquer setor estes grandes cartéis que se formam no agronegócio brasileiro. Vejamos na agricultura, fertilizantes dois ou três para comprarmos, defensivos mesma coisa, sementeiros cartel também, na hora de vender soja dois ou três para te comprar, para as empresas que produzem sal mineral fonte de fosfato bicálcio que é matéria prima que mais pesa no custo, duas empresas para vender.

    É hora de mudarmos esta situação ou ficaremos sempre trabalhando e muitas vezes pagando para trabalhar para estes grandes carteis.

    Um abraço a todos agropecuaristas.

  4. celso de almeida gaudencio disse:

    O problema todo esta em:
    a) no varejista que não quer deixar de otimizar o lucro no pequeno espaço que dispõe,
    b) na alta tributação incidente sobre o preço final da carne, e
    c) o frigorífico que não abre mão da sua margem.

    Não é trocadilho.

  5. Maria Aparecida da Silvia disse:

    Muito triste ler os depoimentos acima,onde pecuaristas que se dizem homens de negócios parecem estar felizes com uma situação tão lamentável pela qual passa uma empresa com mais de 5000 funcionários que estão em vias de perder seus empregos.
    Acho mesmo que não é hora de apontar culpados,e sim,solucionar um problema de cunho social como este que está acontecendo.
    Se estes funcionários perderem seus empregos,deixarão de comer a carne do boi que voces criam.Aí acho que não será bom pra ninguém,não é?
    Não sou pecuarista,empresária,nem mesmo funcionária,mas como estudante que busca um pais melhor para viver,sinto vergonha de morar em um pais onde cada um olha apenas para o seu umbigo.
    Desejo boa sorte aos Proprietários do Margem,pois deles dependem muitos pais de família que hoje não devem estar querendo saber de quem é a “culpa” e sim ter os seus empregos de volta.BOA SORTE!!!!

  6. Maria Aparecida da Silvia disse:

    Muito triste ler os depoimentos acima, onde pecuaristas que se dizem homens de negócios parecem estar felizes com uma situação tão lamentável pela qual passa uma empresa com mais de 5000 funcionários que estão em vias de perder seus empregos.
    Acho mesmo que não é hora de apontar culpados, mas sim solucionar um problema de cunho social como este que está acontecendo.
    Se estes funcionários perderem seus empregos, deixarão de comer a carne do boi que vocês criam. Aí acho que não será bom para ninguém, não é?
    Não sou pecuarista, empresária, nem mesmo funcionária, mas como estudante que busca um pais melhor para viver, sinto vergonha de morar em um país onde cada um olha apenas para o seu umbigo.
    Desejo boa sorte aos Proprietários do Margem, pois deles dependem muitos pais de família que hoje não devem estar querendo saber de quem é a “culpa” mas sim ter os seus empregos e vidas estabilizadas.

  7. Vanderlei Zaneti disse:

    É uma situação desesperadora! È revoltante saber que uma empresa que a mais de 10 anos vem atuando no mercado e derrepente, “bummmm” fecha as portas. O que vai acontecer e que no brasil tera um % a mais de pessoas desempregadas sendo assim causando reflexo altissimo na economia brasileira.