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Marketing da carne deve ser diferente para cada geração

Assim como cada geração tem sua própria música, filmes e visão de mundo, cada geração também tem suas próprias atitudes com relação aos alimentos. Assim, o marketing de alimentos deve ser feito de acordo com as faixas etárias, de acordo com o palestrante da Conferência Anual de Carnes, que ocorre em Denver, Estados Unidos, Neil Howe.

Assim como cada geração tem sua própria música, filmes e visão de mundo, cada geração também tem suas próprias atitudes com relação aos alimentos. Assim, o marketing de alimentos deve ser feito de acordo com as faixas etárias, de acordo com o palestrante da Conferência Anual de Carnes, que ocorre em Denver, Estados Unidos, Neil Howe.

Geração silenciosa

Howe identificou a “geração silenciosa” – incluindo pessoas que têm de 66 a 83 anos de idade – como a de melhor situação social de todas as gerações. Eles cresceram em uma classe média forte, casaram e tiveram filhos jovens, e têm alta confiança cívica. Eles viveram a era McCarthy (período de intensa patrulha anticomunista nos Estados Unidos que durou do fim da década de 1940 até meados da década de 1950) e preferem não criar problemas.

Howe disse que esta geração testemunhou uma grande explosão na produção de alimentos processados, mas que trata-se de uma geração de gosto refinado com um paladar cosmopolita. “Eles gostam de cozinhar”, disse Howe, notando que a refeição social em restaurantes ou com familiares são importantes para este grupo. Assim, o marketing de produtos de carne em torno destes temas seria eficiente para esse grupo de pessoas.

Baby boomers

Howe notou que os “baby boomers” (agora com 48 a 65 anos de idade) rejeitam autoridade e exibem baixa confiança cívica. A original geração “eu”, eles acreditam no individualismo e têm fortes valores.

O marketing para estes indivíduos deve apelar para suas causas, seus valores e vender experiência. Seus temas alimentícios incluem pastagem, recolhimento de alimentos e alimentos saudáveis. Howe sugere que o marketing da carne seja feito como de um produto saudável e natural.

Geração X

Este grupo (agora com 27 a 47 anos de idade) não gosta de ser associado com uma geração. Eles cresceram quando as taxas de divórcio estavam aumentando, as escolas estavam declinando e o processo de criação de crianças estava perdendo seu apelo social. Essas pessoas, que foram latch-key kids – termo usado para descrever crianças que chegam da escola e encontram a casa vazia porque seus pais trabalham fora -, têm a menor confiança cívica de todas as gerações.

Seus temas alimentícios incluem conveniência, eficiência e custo. Restaurantes casuais e paladares urbanos multi-culturais estão associados com este grupo. Howe sugere que o marketing a esse grupo seja feito apelando para a necessidade e “mantendo isso real”. Apele para seu apetite, disse ele, e diga a eles o quanto de comida eles terão.

Millennials

Howe define os millennials como aqueles com 26 anos de idade ou menos. Ele os descreve como uma geração que tem sido protegida e tratada como especial por pais baby bommers. Essa geração é orientada pela família e por grupos e quer uma vida equilibrada. Enquanto a Geração X pode ter usado a tecnologia para se defender dos outros, essa geração tem adotado a tecnologia, como os sites de redes sociais, para se tornar e se manter conectados com os outros.

Seus temas alimentícios incluem obesidade, exercícios físicos e um paladar global. Howe sugeriu que o marketing da carne para este grupo seja feito como parte de um estilo de vida balanceado e saudável. Ele também sugeriu, similar à geração silenciosa, a promoção de preparo de refeições como uma atividade conjunta que pode unir pessoas.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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