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Mato Grosso cria plano de erradicação da tuberculose bovina

O plano pretende tornar mais rígido o controle e monitoramento dos animais fornecidos às indústrias frigoríficas. Já em frigoríficos, o plano prevê estender àqueles de inspeção municipal e estadual a coleta de materiais com indicativo de tuberculose.

Até o início do mês de novembro, Mato Grosso deve finalizar a formatação de um plano inédito e voltado exclusivamente à erradicação da tuberculose bovina. O estado que detém o maior plantel bovino do Brasil – atualmente superior a 29 milhões de cabeças – será o primeiro do país a contar com o programa, construído em conjunto entre os agentes de controle sanitário e o setor produtivo.  Em 2009, quando foi realizada a última coleta para averiguar a incidência do problema, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) confirmou 14,3 mil animais infectados em 1.213 propriedades.

O plano pretende tornar mais rígido o controle e monitoramento dos animais fornecidos às indústrias frigoríficas. Uma das normativas propõe, por exemplo, que em caso de confirmação da tuberculose em um animal, todos os bovinos da mesma propriedade terão que ser obrigatoriamente submetidos a exames. Hoje o procedimento ocorre de forma voluntária pelo pecuarista.

Já em frigoríficos, o plano prevê estender àqueles de inspeção municipal e estadual a coleta de materiais com indicativo de tuberculose. Consumidores mundiais de carne bovina como os países da chamada União Aduaneira (Rússia, Cazaquistão e Bielorrussia) já restringem, inclusive, a compra de animais criados em áreas onde testes detectaram a tuberculose.

As novas medidas propostas pelo plano de erradicação podem diminuir as pressões internacionais sobre a carne brasileira, dando mais competitividade à proteína animal. Ao operacionalizar o plano, Mato Grosso pretende elevar a vigilância sobre o trânsito interestadual. A entrada de bovinos no estado só será permitida mediante apresentação de exames que demonstrem ser negativa a presença de tuberculose. A exceção será feita ao rebanho enviado para os frigoríficos.

Fonte: G1 – MT, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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