Análise semanal – 22/04/04
22 de abril de 2004
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26 de abril de 2004

Melhoramento genético relacionado à resistência ao carrapato (Boophilus microplus) em bovinos

Por Ana Paula Gonçalves, Cecília José Veríssimo, Marcelo Q. Manella e João J. A. A. Demarchi1

O objetivo deste artigo é demonstrar a importância da resistência genética dos bovinos ao Boophilus microplus e apresentar programas de seleção para resistência, os resultados encontrados e as perspectivas de controle desse parasito que tantos prejuízos traz à pecuária tropical.

Nos trópicos, a pecuária bovina é dependente do potencial de produção dos animais e, também, da capacidade de adaptação ao ambiente. Infestações pelo carrapato Boophilus microplus determinam importante queda da produção dos rebanhos. Em bovinos suscetíveis, a infestação produz perda de peso, causada principalmente por um efeito anorético (perda de apetite), que faz com que os animais percam peso, mesmo quando submetidos a uma dieta de qualidade (Seebeck et al., 1971). Há ainda efeitos específicos (não anoréticos) responsáveis por uma série de modificações orgânicas (O´Kelly et al., 1971), que levam à intoxicação do animal e, até mesmo, à sua morte (Rocha, 1984).

O parasitismo por Boophilus microplus causa grandes prejuízos à pecuária bovina, pois os carrapatos são considerados os ectoparasitos de maior relevância econômica pelos diversos prejuízos associados a eles. Os bovinos, especialmente os suscetíveis, apresentam perdas econômicas, como a diminuição da produção de carne e leite, mortalidade, redução da taxa de natalidade, gastos com carrapaticidas, investimento em equipamentos e instalações para a aplicação de carrapaticidas, aumento de mão-de-obra, menor qualidade do couro, transmissão de doenças, dermatite, estresse, aparecimento de bicheiras, diminuição dos cios, entre outras perdas, estimadas em 2 bilhões de dólares/ano, segundo Grisi et al. (2002). Deve ser ressaltado, ainda, que o carrapato é o principal vetor de dois importantes gêneros de hemoparasitas dos bovinos: Anaplasma e Babesia, que causam uma doença complexa, conhecida vulgarmente como Tristeza Parasitária Bovina, e que também acarreta grandes perdas econômicas aos produtores.

Várias são as propostas para controle alternativo do carrapato, como o uso de produtos fitoterápicos, homeopatia, ou a seleção de animais para resistência ao parasito. Conhecer os fatores ambientais que influenciam na resistência do gado ao carrapato é importante para a obtenção de estimativas de parâmetros genéticos, como também para ajudar no manejo sanitário dos rebanhos. Segundo Fraga et al. (2003), o programa mais promissor para controle do carrapato parece ser a prática da seleção para resistência à infestação por B. microplus, associada a outras medidas de controle.

A resistência das raças zebuínas e a suscetibilidade das raças européias são conhecidas há muito tempo (Villares, 1941). Entretanto, diversos são os fatores, tanto genéticos como ambientais, que influenciam na resistência do gado ao carrapato, e são responsáveis pelas diferenças no grau de infestação por carrapatos entre animais.

Fatores que afetam a resistência dos bovinos ao Boophilus microplus

Raça

Todas as raças zebuínas são resistentes ao Boophilus microplus, e a raça Nelore talvez seja a mais resistente delas (Veríssimo, 1993b). As raças européias são suscetíveis, sendo a Jersey a menos suscetível, e a Holandesa a mais sensível ao parasita.

Segundo Lemos et al. (1985) o mestiço europeu x zebu tem sua resistência ou suscetibilidade dependente da proporção de sangue europeu que ele venha a ter: por exemplo, a suscetibilidade será maior nos animais que tiverem maior grau de sangue europeu (ex: 3/4, 7/8, 15/16 europeu x zebu) e a resistência será maior nos animais que tiver maior grau de sangue zebuíno (ex: 5/8, 1/2, 1/4 europeu x zebu). O conhecimento disso é importante para se montar um programa adequado de controle do carrapato para a propriedade. Animais zebuínos não necessitam de carrapaticida para controlar sua baixa infestação (Veríssimo et al., 2002 b, c).

Sexo, gestação e lactação

As fêmeas são mais resistentes ao carrapato que os machos, tanto em infestações artificiais como em infestações naturais; e no final da gestação, e durante a lactação, as vacas podem ficar mais suscetíveis ao carrapato, devido, possivelmente, à interferência que hormônios sexuais estariam exercendo sobre a imunidade do animal (Veríssimo, 1993a).

Estação do ano

Sutherst et al. (1983) demonstraram que a suscetibilidade dos bovinos europeus e mestiços aumenta durante o outono, devido ao encurtamento do fotoperíodo. No inverno, a infestação diminui devido ao clima frio, que prejudica a fase de vida livre do ácaro (Veríssimo e Machado, 1995).

Idade

Vacas velhas são mais suscetíveis que as mais novas. Bezerros na faixa etária da puberdade (8 a 12 meses) passam por uma fase de instabilidade em sua resistência, e ficam mais suscetíveis. Os bezerros muito jovens e/ou lactentes são mais resistentes ao B. microplus, pois, possivelmente, alguma substância presente no leite, sangue ou no colostro confere essa resistência (Veríssimo et al., 1997). A idade é um fator muito importante quando se refere ao manejo, pois os bezerros devem ter contato com o carrapato desde o seu primeiro dia de vida para que adquiram, o quanto antes, resistência a ele e aos agentes da Tristeza Parasitária Bovina; após o desmame, em idade próxima à puberdade, ficam mais suscetíveis, e necessitam de atenção. Devem receber uma boa alimentação o ano todo, permanecendo em pastos prejudiciais à larva do carrapato (ex: capins do gênero Panicum, capim gordura (Melinis minutiflora) e leguminosas do gênero Stylosanthes), segundo recomendações de Veríssimo (1993a).

Nutrição

Animais mal nutridos ficam mais suscetíveis ao carrapato.

Estresse

O estresse refere-se a uma resposta do organismo diante de um agente estressor. Dentre a série de respostas do organismo, está o aumento de hormônios glicocorticoides da glândula adrenal que têm forte ação antialérgica e antinflamatória. Quando presentes no organismo, atenuam a resposta inflamatória que ocorre em relação à larva, diminuindo a reação de autolimpeza do animal, e favorecendo a fixação da larva na pele do bovino.

Espessura do pelame e comprimento do pêlo

A espessura do pelame e o comprimento do pêlo são duas características muito interligadas: quanto maior o comprimento do pêlo, maior a espessura do pelame. Alguns pesquisadores têm correlacionado a infestação de carrapatos com a espessura do pelame, enquanto outros com o comprimento do pêlo. O importante é que foi encontrada correlação positiva e significativa entre infestação de carrapatos e espessura do pelame no gado Caracu (Fraga et al., 2003), e entre infestação de carrapatos e comprimento do pêlo em gado mestiço europeu x zebu (Veríssimo et al., 2002a). Recentemente, confirmou-se a alta correlação (73%) entre infestação de carrapatos e comprimento do pêlo em gado mestiço, e constatou-se em um rebanho da raça Jersey no Estado de São Paulo, que esses animais possuem pêlos muito curtos, semelhantes aos das raças zebuínas Gir e Nelore, e infestação de carrapatos bem menor que as outras raças de origem européia, como a Holandesa e Pardo-Suíça, o que indicaria a boa adaptação do Jersey aos trópicos.

Coloração do pelame

Os animais de pelame mais claro tendem a ser menos infestados. Andrade et al. (1998) verificou que bovinos da raça Gir de cor mais clara (branco, chita e chita claro) tiveram as menores médias de infestação. Animais da raça Canchim de pelame mais claro também foram menos infestados que os mais escuros (Oliveira e Alencar, 1987); o mesmo observaram Alves-Branco et al. (1987) na raça Ibagé: os animais de pelagem vermelha possuíam menor número de carrapatos que os de pelame preto.

A maior suscetibilidade ao carrapato que eventualmente apresentam bovinos de pelame mais escuro e pêlo comprido pode, provavelmente, ser provocada pela queda do nível de resistência, em virtude do maior estresse calórico a que estão sujeitos esses animais.

Número de mastócitos na pele

Mastócitos são células do sistema imune que protegem a pele da penetração de um organismo agressor. Contêm, além de outros mediadores farmacológicos importantes no processo de defesa, histamina, que, quando liberada, é responsável pelo prurido, ou coceira, dirigida diretamente à larva de B. microplus que tenta se fixar na pele do animal. Já está provado que o bovino sente a coceira, lambe-se (autolimpeza), e com isso se livra da larva que o está incomodando. Por isso, a presença dessas células é tão importante para a resistência do animal. Lavielle et al. (1985), Moraes et al. (1992) e Sartor et al. (1997) encontraram maior número dessas células em animais zebuínos que em taurinos.

Como avaliar a resistência do bovino

A pesquisa geralmente avalia o número de carrapatos de tamanho superior a 4,0 mm, ou entre 4,5 e 8mm, em todo um lado do animal, da cabeça até a ponta da cauda. No entanto, é possível identificar bovinos suscetíveis contando-se, em um lado, apenas o terço anterior do animal, que envolve cabeça, pescoço, peito, escápula e membro anterior (Veríssimo e Oliveira, 1994). Se o animal avaliado estiver em um tronco de contenção, pode-se avaliar, em uma metade, a região mediana, que envolve pescoço, membro anterior e tórax, incluindo a barriga até o quarto traseiro; ou a região posterior, que compreende o membro posterior, períneo, base da cauda e cauda, região da vulva e do ânus, virilha e saco escrotal ou úbere; bem como a região entrepernas (períneo). A contagem parcial, feita nessas regiões apresentou boa correlação com a contagem em todo um lado (Cardoso et al., 2000). Segundo Fraga et al. (2003), até mesmo a avaliação por escore visual do grau de infestação poderia ser utilizada para selecionar animais resistentes ao carrapato.

Existe um consenso, em que as avaliações devem ser feitas pelo menos duas vezes no mesmo animal, e em animais com, no mínimo, 12 meses de idade. Caso seja avaliada a infestação natural, os animais devem ser contemporâneos e estar todos na mesma pastagem, submetidos ao mesmo manejo. A avaliação deve ser realizada na primavera/verão, época em que não há escassez de alimento, e quando há muitas larvas na pastagem. Caso os bovinos a serem avaliados tenham sido descarrapatizados, o intervalo entre a contagem e o último banho carrapaticida, com produto comercial de aplicação por aspersão, ou com produto injetável ou de aplicação Pour on, deve ser de, no mínimo, 30 ou 45 dias, respectivamente.

Seleção para a resistência ao carrapato

A herdabilidade da característica resistência ao carrapato foi estimada por vários autores em diversas raças e cruzamentos. As estimativas têm variado desde valores muito baixo, tais como: 0,043, medido em gado zebuíno Gir (Gomes, 1992), a um valor altíssimo (0,82) medido em uma população F2 europeu x zebu (Seifert, 1971).

As estimativas de herdabilidade para resistência a Boophilus microplus, em bezerros F1 Angus x Nelore, com cerca de um ano de idade, avaliados por Cardoso et al. (2000), segundo a contagem em um dos lados e em diferentes regiões do corpo foram de 0,47 para todo o lado esquerdo, 0,11 para a região mediana, 0,46 para a posterior e 0,32 para entre pernas (períneo). Segundo os autores, as regiões do corpo avaliadas poderiam ser usadas como critérios de seleção, e o acesso seria dependente da facilidade da coleta dos dados no rebanho. Fraga et al. (2003) estimaram a herdabilidade da resistência ao carrapato no gado Caracu em 0,22 (contagem em todo o lado) e 0,15 (avaliação por escore visual). Os autores concluem que existe variação genética aditiva para o grau de infestação por carrapatos suficiente para se obter progresso genético para resistência, através da seleção dos animais menos infestados.

A seleção genética de bovinos para resistência a parasitas tem sido uma estratégia de rotina em países como a Austrália, que apresenta regiões com condições climáticas semelhantes às do Brasil, e onde o carrapato Boophilus microplus está também presente, causando prejuízos. Dentre as raças selecionadas para resistência a parasitas na Austrália, podemos citar o Adaptator, Belmont Red, AFS (Australian Friesian Sahiwal) e AIS Australian Illawarra Shorthorn). Um dos benefícios de animais resistentes a parasitas, de forma geral, é o maior potencial de ganho de peso destes animais em relação aos animais de maior susceptibilidade.

No Brasil, a empresa agropecuária Conexão Delta G mantém, desde 2003, um Programa de Seleção Individual para Resistência ao Carrapato nos rebanhos sob sua supervisão, formados por animais Hereford e Braford. Fernanda Varnieri Brito, da empresa GenSys Consultores Associados, que presta assessoria genética ao grupo Conexão Delta G, informa que já foram avaliados 2 mil bovinos, com idade entre 14 e 18 meses, com o objetivo de direcionar a seleção genética para alta produtividade e maior resistência. A avaliação dos animais tem sido feita na região entre pernas, conforme proposto por Cardoso et al. (2000). Criadores de Angus/Brangus do Programa Natura, também assistidos por essa empresa de consultoria genética, estão sendo treinados para efetuar esse controle.

Raças sintéticas como o Santa Gertrudes, Canchim, Pitangueiras, Brangus, Ibagé, Bonsmara, Montana, entre outras de corte, e também as raças brasileiras Caracu e Pantaneira seriam beneficiadas se colocadas em um programa de seleção para a resistência ao Boophilus microplus, pois o controle do carrapato com a utilização de animal resistente é a forma mais eficaz (controle efetivo da população de carrapatos), econômica (não há gastos com carrapaticida, perda de peso, leite, e mortalidade) e ecológica (não há problema de intoxicação para o homem e os animais, e de resíduos de produtos químicos no ambiente e no animal) que existe de controle do carrapato.

Para produção leiteira, o cruzamento de animais puros ou cruzados com a raça Jersey, como vem sendo preconizados em muitas publicações recentes, além das vantagens na produção e composição do leite (porcentagem de gordura e proteína), redução no tamanho e exigências de manutenção nas vacas, traria uma redução na infestação por carrapatos e menores gastos no seu controle.

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1 Pesquisadores do Instituto de Zootecnia

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