Com a nova queda do álcool hidratado registrada na semana passada, com preço a R$ 0,59, o diretor técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Antônio de Pádua Rodrigues, teme que o setor sucroalcooleiro invista menos a partir de 2008. "O preço atual não vai ser suficiente para a expansão dos investimentos no próximo ano. Quem já investiu, tudo bem. Mas quem ainda pretende fazê-lo, vai pensar um pouco", acredita.
Com a nova queda do álcool hidratado registrada na semana passada, com preço a R$ 0,59, o diretor técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Antônio de Pádua Rodrigues, teme que o setor sucroalcooleiro invista menos a partir de 2008. “O preço atual não vai ser suficiente para a expansão dos investimentos no próximo ano. Quem já investiu, tudo bem. Mas quem ainda pretende fazê-lo, vai pensar um pouco”, acredita.
A tendência de crescimento da oferta até o auge da safra (entre julho e agosto) pode piorar a situação. “Os investimentos em novos canaviais ou na manutenção dos atuais estão comprometidos em 2008”, avaliou o presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba (Afocapi), José Coral.
A associação dos usineiros estima que até 2012, os investimentos em usinas e novos canaviais podem chegar a US$ 17 bilhões. São 86 novas usinas no país que podem ser afetadas e um plano que prevê elevar de 6,3 milhões para 10,3 milhões de hectares de cana. Mas os efeitos da baixa rentabilidade ainda não podem ser totalmente mensurados.
De acordo com cálculos do setor, o preço do álcool hidratado de R$ 0,59854 por litro (sem impostos) não assegura o custo de produção. “Esse valor está abaixo do ponto de equilíbrio para as usinas, que é de R$ 0,80”, garantiu Rodrigues em reportagem de Agnaldo Brito, do jornal O Estado de S. Paulo.
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Depois da euforia, a dura realidade de produzir com eficiência, atento aos custos e ao mercado.
Mas em apenas um ano de sucesso a cana conseguiu arrendar mais terras que qualquer outro ciclo agropecuário neste pais nos nossos quinhentos anos.
Vamos ter álcool e açúcar a vontade, basta japoneses e europeus resolverem apoiar outras soluções energéticas, até o carro elétrico pode ser realidade em breve.
Acredito em uma agropecuária diversificada e respeitando um zoneamento para a produção com menores riscos e maiores lucros.
Infelizmente tudo que é modismo neste pais é como uma enchente no rio, tudo vai por água abaixo, em cada curva vão ficando troncos, galhos, animais mortos e somente alguns quilômetros abaixo é que as coisas se acalmam e tudo volta ao normal.