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Mercado da carne bovina no atacado – 24/07/06

A redução da oferta de boi terminado já influencia o atacado da carne bovina em São Paulo. Mesmo o consumo, que tem patinado desde o início de junho, teve um final de semana de recuperação nas vendas. Resultado disso, os preços negociados da carne bovina no atacado, tanto para carne com osso quanto para cortes desossados, revelam um mercado mais firme.

O traseiro é negociado de R$ 3,80 a R$ 3,90 no 1×1 (venda casada com dianteiro) e o dianteiro, também no 1×1, a R$ 2,40, o que representa valorização de 6,94% no traseiro e 6,67% no dianteiro, na semana. A ponta de agulha do boi, em tendência semelhante, é negociada a R$ 1,90, 8,57% valorizada na semana.

Os preços da carne com osso no atacado levaram o equivalente físico a uma valorização de 6,99%, calculado em R$ 45,11/@ a R$ 45,83/@ (considerando preços mínimos a máximos). Com isso, a diferença entre o equivalente físico e o Esalq/BM&F caiu de R$ 7,13 na semana passada para R$ 5,51. Essa diferença já esteve próxima de R$ 1,00.

Gráfico 1: equivalente físico do boi no atacado (máx.), indicador Esalq/BM&F boi gordo e a diferença


Fonte: Intercarnes, Esalq/BM&F, elaboração BeefPoint

No atacado de carne com osso, as altas foram mais expressivas nos cortes de dianteiro. No cortes de traseiro, os preços ficaram, na maioria, de estáveis a pequenas altas. Exceção, a picanha “B” teve um pequena baixa, de 1,55% na semana, devido a redução dos preços máximos negociados. A maminha teve alta de 4,50% na semana. Nos cortes de dianteiro, o acém teve valorização de 4,76% na semana e a paleta com músculo 4,62%.

Os valores ficaram próximos dos negociados a um mês em sua maioria, indicando um equilíbrio neste mercado.

Preços negociados no atacado em São Paulo


Este mês, tivemos um mercado andando de lado, e que só nesta semana esboçou alguma reação. Para os próximos dias, visto não haver grandes expectativas acerca de uma variação no consumo por ser final de mês, os preços deverão se manter sustentados neste patamar, a não ser que as ofertas voltem a aparecer. Agosto está próximo e traz novas expectativas com o retorno das aulas e o recebimento dos salários, o que pode dar novo um impulso no consumo de carne.

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