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Mercado do boi gordo – 10/01/2007

Na semana de 3 a 10 de janeiro/2007, o indicador Esalq/BM&F subiu 0,41%, cotado em R$ 53,31/@. Em relação a um ano, o indicador acumula valorização de 6,56% em valores nominais. O indicador Esalq/BM&F para bezerro também teve alta, de 0,6% na semana, cotado em R$ 364,32/cabeça. A relação de troca é de 1:2,41, pequeno recuo na semana. O dólar teve alta de 0,86% na semana, com o boi gordo em dólares cotado em US$ 24,74/@, valorização de 11,9% em um ano.

Na semana de 3 a 10 de janeiro/2007, o indicador Esalq/BM&F subiu 0,41%, cotado em R$ 53,31/@. Em relação a um ano, o indicador acumula valorização de 6,56% em valores nominais. O indicador Esalq/BM&F para bezerro também teve alta, de 0,6% na semana, cotado em R$ 364,32/cabeça. A relação de troca é de 1:2,41, pequeno recuo na semana. O dólar teve alta de 0,86% na semana, com o boi gordo em dólares cotado em US$ 24,74/@, valorização de 11,9% em um ano.

Tabela 1. Indicadores do mercado do boi gordo


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F e Equivalente físico do boi no atacado


Como pode ser observado no gráfico abaixo, os preços do boi gordo no RS e MS se comportaram de forma bastante diferente nos últimos 14 meses. Desde o mês de julho/06 a cotações no RS estão acima de R$ 57,00/@, chegando a máximas de R$ 62,00/@. No MS, houve um pequeno período de pico, com cotações máximas a R$ 60,00/@. No segundo semestre de 2006, a média do preço do boi gordo em Porto Alegre, RS foi equivalente a R$ 59,57/@ e em Campo Grande, MS a R$ 52,91/@.

O RS tem hoje acesso a todos os mercados em que o Brasil pode exportar, além de ter barreira a entrada de carne com osso e animais vivos de outros estados. Mantendo a demanda fortalecida (exportações e mercado interno) e a oferta limitada (dificuldades a entrada de outros estados e produção reduzida por migração de áreas para outras atividades agrícolas) tem garantido uma melhor remuneração para os produtores do RS do que MS.

Gráfico 2. Cotações máximas do boi gordo no Porto Alegre, RS e Campo Grande, MS


No mercado físico, entre as 24 praças levantadas pelo iFNP, houve aumento em seis praças e recuo em outras cinco, como pode ser observado na tabela abaixo. As escalas de abate, nas principais regiões produtores, se reduziram nessa semana, em especial no RS.

Tabela 2. Cotações máximas do boi gordo nas principais praças


No mercado atacado da carne bovina, apesar dos recuos nos preços do traseiro e ponta de agulha, a cotação do dianteiro subiu R$ 0,30 por quilo, levando a um aumento no valor do equivalente físico, que serve para comparação entre o preço do boi gordo e carne no atacado.

Tabela 3. Cotações da carne bovina no atacado


Em 2006, a média do spread (diferença) entre o equivalente físico e o indicador Esalq/BM&F foi de R$ 4,29/@. Quanto maior a diferença, menor o lucro do frigorífico com a venda da carne, em relação a compra do boi gordo. Além da carne, o frigorífico também vende couro, sebo e inúmeros sub-produtos. O spread está hoje em R$ 1,61/@, ou seja, em relação à média de 2006, o preço do boi gordo está barato em relação ao preço da carne bovina no atacado.

Gráfico 3. Spread entre indicador Esalq/BM&F e equivalente físico

0 Comments

  1. Mauro Silvio Azevedo Abreu disse:

    É a minha bússola para venda e reposição. Sem mais delongas.

    Bom fim de semana e que Deus ilumine seus dados e sua equipe.

    Abraços

  2. Silvano Pires do Espírito Santo disse:

    Boa informação é a base concreta para se tomar decisões, principalmente em se tratando de negócio de risco como criação de gado no Pantanal.

    Sem mais.
    Abraços.

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