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Mercado segue estável, com físico acima do futuro

O boi gordo segue com o mercado bastante estável, tanto no físico quanto no futuro, que negociou apenas 777 contratos no dia, já um pouco melhor que na semana passada. Na BM&F, com pouca variação, a maioria dos vencimentos fechou em baixa. No mercado físico, o indicador Esalq/BM&F fechou em R$ 53,56/@ (+R$ 0,15) a vista e acumula alta de R$ 0,28 em uma semana.

O boi gordo segue com o mercado bastante estável, tanto no físico quanto no futuro, que negociou apenas 777 contratos no dia, já um pouco melhor que no fechamento anterior. Na BM&F, com pouca variação, a maioria dos vencimentos fechou em baixa.

O jan/07, para acompanhar o indicador Esalq/BM&F que está a R$ 1,55 acima deste vencimento, fechou em alta de R$ 0,11, para R$ 52,01/@. Entretanto, pelos atuais preços negociados o mercado futuro segue aguardando um recuo no físico. No ano passado, o vencimento para janeiro se encerrou em R$ 48,83/@, sendo que o jan/07 é negociado 6,51% acima.

Para a safra deste ano, mai/07 foi o vencimento mais negociado, 250 contratos, e fechou cotado a R$ 50,65/@, baixa de R$ 0,04, e está 4,37% acima do encerramento do mai/06. Veja os fechamentos e volumes na tabela 1.

Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 15/01/07


Gráfico 1. Esalq/BM&F e contratos futuros em 15/01/07


De acordo com Rodrigo Brolo, da Intercap, “da mesma forma que começou o ano, o mercado físico tem ofertas pontuais e “pingadas”, o suficiente apenas para os frigoríficos comprarem de um dia para o outro e manterem os preços estáveis, ainda que o Indicador suba diariamente “de grão em grão”. A tendência é de estável para alta caso as ofertas não aumentem, já que em poucos dias começam as aulas e o consumo de carne aumenta”.

No mercado físico, o indicador Esalq/BM&F fechou em R$ 53,56/@ (+R$ 0,15) a vista e acumula alta de R$ 0,28 em uma semana. Entre as praças pesquisadas pelo iFNP, duas tiveram alta de R$ 1,00, para R$ 44,00/@ a prazo em Marabá/PA e Araguaína/TO.

Tabela 2. Cotações no mercado físico


Os negócios para dianteiro no atacado mantém a sustentação do mercado, com o equivalente físico cotado entre R$ 49,82 e R$ 51,12/@ em SP. O indicador Esalq/BM&F está em R$ 2,44 acima da faixa superior de preços para o equivalente. No atacado, a carne com osso é negociada entre R$ 4,40 e R$ 4,50 no traseiro, R$ 2,40 a R$ 2,50 no dianteiro (1×1 para traseiro x dianteiro) e R$ 2,10 na ponta de agulha, de acordo com o Boletim Intercarnes.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&F x equivalente físico do boi no atacado


No bezerro, o indicador Esalq/BM&F fechou a R$ 365,24/@ a vista (+R$ 0,14) e a relação de troca, com a alta no indicador para o boi gordo, subiu para 1:2,42.

Otavio Negrelli, Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Eugênio Moraes Junior disse:

    A situação em Rio Verde é seguinte: para quem esta a procura de garrotes ao confinamento, não encontra. E o preço do animal chega ate R$ 640,00 tornando-se inviável confinar.

  2. Antonio Pereira Lima disse:

    Não podemos esquecer do período chuvoso que estamos passando,dificultando os embarques de bois. Levando em consideração que a maioria dos bois gordos estão em terras mais férteis, estradas piores com chuva, quem está sustentando o mercado interno, hoje, são as vacas. Alguns produtores que tem condições de embarcar seus bois, mesmo com chuva, estão negociando melhor do que o mercado indica.

    O único agravante é o represamento num período em que o boi está ganhando peso. A partir do momento que diminuir as chuvas facilitando os embarques, além de bois teremos mais carnes. Portanto, quem tem vaca pesada, para desossa, e boi perto de estrada boa, tem preço diferencial, negociem e prometam não contar para ninguém.