Nesta quarta-feira, os negócios ainda continuam lentos e as escalas continuam curtas. Diante das incertezas provocadas pelas restrições da UE à importação de carne bovina in natura brasileira, os frigoríficos têm pressionado os preços do boi gordo, mas o volume de negócios é reduzido e todos aguardam por uma melhor definição do mercado, que só deve ocorrer no início da semana que vem.
Nesta quarta-feira, os negócios ainda continuam lentos e as escalas continuam com pouca diferença em relação à semana passada. Diante das incertezas provocadas pelas restrições da UE à importação de carne bovina in natura brasileira, os frigoríficos têm pressionado os preços do boi gordo, mas o volume de negócios é reduzido e todos aguardam por uma melhor definição do mercado, que só deve ocorrer no início da semana que vem.
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 73,73/@, alta de R$ 0,01. Em contrapartida, o indicador a prazo recuou R$ 0,02, sendo cotado a R$ 74,46/@. Na BM&F, todos os vencimentos fecharam em alta. Fevereiro/08 apresentou variação positiva de R$ 0,71, fechando a R$ 69,29/@, com 957 contratos negociados e 8.194 contratos em aberto. Com alta de R$ 0,70, os contratos com vencimento para março/08 fecharam a R$ 67,70/@. Outubro/08 fechou a R$ 72,40/@ (+R$ 0,48), com 148 contratos negociados e 11.770 contratos em aberto.
Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 06/02/2008
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x contratos futuro para fevereiro/08
No mercado físico, as escalas continuam curtas e poucos negócios tem sido efetivados nos preços propostos pelos compradores dos frigoríficos. De acordo com as cotações levantadas pelo BeefPoint, foram registradas alterações em SP, MT e TO. Acompanhe na tabela abaixo as praças com alteração.
“Aqui em Alegrete/RS o boi gordo recuou até R$ 0,10 por Kg vivo. Já os frigoríficos de mercado interno baixaram de R$ 2,35 para R$ 2,30 por kg vivo, visto que o boi rastreado que puxava as cotações hoje está no mesmo patamar do não rastreado. Além disso, com somente dois grupos frigoríficos aptos a exportar, fica ainda mais concentrado o mercado. Esperamos que logo o Marfrig de São Gabriel/RS entre em funcionamento”, comenta Flávio Ricardo Antunes Callovy.
Tabela 2. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 30/01/2008
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 501,03/cabeça, alta de R$ 0,09. Ficando a relação de troca em 1:2,43.
André Camargo, Equipe BeefPoint
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O preço do boi gordo como visto, é controlado pela oferta e procura. E também pela politica de mercado interno e externo.
Acredito que o pecuarista ainda tenha que aprender a entender este mercado para poder controlar o preço do boi gordo, ofertando ou segurando o boi no pasto, independente das exportações, para que assuma o controle de preço no mercado interno.
A especulação existe, principalmente onde quem controla o preço do boi no Brasil são os frigorificos, somente perdem o controle quando falta o produto, sendo que, isso deveria acontecer pelos próprios produtores, através de seu custo de produção ou reposição do boi magro.
A saída para este impasse, seria a classe produtora ser mais unida nas questões politicas de preço, não deixando que o mercado externo faça a pressão que vem fazendo para aquisição de nosso produto. Saber produzir, sabemos, o que precisamos aprender é vender nosso produto.