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Mercados abertos em 2015 têm potencial de US$ 1,4 bi em exportações ao ano

Os principais mercados abertos no primeiro semestre de 2015 têm potencial de incrementar em US$ 1,4 bilhão por ano as exportações brasileiras, de acordo com informação divulgada nesta segunda-feira (27) pela secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, durante coletiva de imprensa na sede do Mapa.

No primeiro semestre deste ano, mercados importantes como Estados Unidos, Rússia, Argentina, África do Sul, Japão e Myanmar retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros, como lácteos, carnes bovina, suína e de frango, tripas e farinha de carne. O potencial de US$ 1,4 bilhão que esses mercados representam o equivale a 8,4% das exportações setoriais totais de 2014, que foi de US$ 16,42 bilhões.

“É importante destacar que esse valor é uma projeção do potencial que esses mercados representam. Duas semanas após a abertura do mercado da China, por exemplo, já embarcamos duas mil toneladas de carne para aquele país”, disse a secretária.

Tatiana Palermo assinalou que o Mapa trabalha para ampliar ainda mais as exportações de produtos agropecuários no segundo semestre, com foco na Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão, países do Golfo Pérsico, Rússia e China.

Atualmente, estão em curso negociação com 22 mercados que ainda não são acessados pelo produtos brasileiros e que, juntos, apresentam potencial de US$ 82 bilhões em exportações ao ano de itens como carnes, frutas, lácteos, suco de laranja, ração, material genético, açúcar e café.

A ministra Kátia Abreu destacou as negociações para o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. O Mapa, disse,  está “fazendo a sua parte” para viabilizar a parceria, considerada estratégica para o agronegócio brasileiro.

O Mapa apresentará sua oferta  para um acordo sanitário e fitossanitário ao bloco europeu “o mais rapidamente possível”.

Um acordo de livre comércio entre os dois blocos representaria aumento de 20% das exportações brasileiras,  o que equivale a montante de US$ 9,9 bilhões, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas. O setor que mais se beneficiaria com a medida é o de carnes, que poderia incrementar suas vendas em 15%.

Kátia Abreu ponderou que as negociações bilaterais geram bons resultados, mas são limitadas, por isso a necessidade de amplas negociações de preferências tarifárias e de acordos sanitários e fitossanitários.

Fonte: Mapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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