Os varejistas do Japão estão criticando o plano do Ministério da Saúde de continuar subsidiando os custos de testar todos os bovinos abatidos para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) por até três anos, mesmo se o governo decidir flexibilizar os requerimentos de testes. Eles disseram que esse programa fará com que a carne bovina dos Estados Unidos seja rejeitada uma vez que a barreira às importações deste produto for retirada.
“Os consumidores ficarão confusos se forem aplicadas medidas diferentes de segurança para carne bovina doméstica e estrangeira”, disse um porta-voz de um varejista. Esse padrão duplo poderia sinalizar que o governo não acredita realmente que a carne bovina norte-americana é segura. Isso poderá significar que a reabertura do mercado seria uma vitória bastante relativa para os EUA; os varejistas teriam que evitar a carne bovina dos EUA para escapar de consumidores desconfiados.
O Japão vem testando todos os bovinos desde a descoberta do primeiro caso de EEB no país em 2001. Atualmente, o país se recusa a importar qualquer carne bovina de países com registro de EEB a menos que esses países testem todos os bovinos abatidos. Na última segunda-feira, um sub-comitê do Comitê de Segurança Alimentar recomendou que o regime de testes seja restrito a animais de mais de 20 meses de idade, o que permitiria que o Japão importasse carne bovina de animais com 20 meses ou menos.
Fonte: MeatingPlace.com (por Pete Hisey), adaptado por Equipe BeefPoint