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7 de dezembro de 2007
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11 de dezembro de 2007

MG: PIB dentro da porteira deve chegar a R$ 17,7 bi

O valor do Produto Interno Bruto (PIB) do setor básico da pecuária mineira - que inclui a venda de animais, leite e ovos - cresceu 20% nos nove primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o valor da produção "dentro da porteira" deve ser de R$ 17,7 bilhões em 2007. Os números fazem parte de um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), encomendado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

O valor do Produto Interno Bruto (PIB) do setor básico da pecuária mineira – que inclui a venda de animais, leite e ovos – cresceu 20% nos nove primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o valor da produção “dentro da porteira” deve ser de R$ 17,7 bilhões em 2007. Os números fazem parte de um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), encomendado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

“No caso de leite, frangos e suínos, houve uma pequena queda, inferior a 10%, na quantidade comercializada. Mas o aumento dos preços pagos ao produtor garantiu a elevação do faturamento. Já a venda de bois, vacas e ovos registrou expansão tanto na quantidade comercializada como nos preços pagos ao produtor”, informou o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues.

O estudo do Cepea indicou ainda que o crescimento do PIB do agronegócio como um todo, de janeiro a setembro, foi de 6,45% em relação a 2006. Pela projeção, ele deve fechar o ano com um valor de R$ 67,8 bilhões, que corresponde a cerca de um terço do PIB estadual, segundo o governo de MG.

Já os números da agroindústria de Minas apontam uma queda de 2,9% no valor do PIB do setor, no período pesquisado. De acordo com o secretário, são duas situações diferentes. “A indústria de base pecuária cresceu 13,6%, com destaque para a carne bovina e laticínios”. No caso da carne bovina, o crescimento se deu tanto no aumento de preços pagos à indústria quanto na quantidade comercializada. Já o faturamento dos laticínios e das indústrias de carne de aves e de suínos foi beneficiado pela elevação de preços. Por outro lado, a indústria de base agrícola teve uma redução de 5,87% no valor do PIB, principalmente por causa da retração dos preços das indústrias têxteis, de açúcar e álcool.

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