Minas Gerais conseguiu reduzir os abates clandestinos de 55% no início da década, para 38% hoje. Com isso, mais de 600 mil animais deixaram de ser abatidos anualmente de forma irregular e agora são enviados para frigoríficos inspecionados.
Minas Gerais conseguiu reduzir os abates clandestinos de 55% no início da década, para 38% hoje. Com isso, mais de 600 mil animais deixaram de ser abatidos anualmente de forma irregular e agora são enviados para frigoríficos inspecionados.
“Ainda não é o ideal, mas já é um grande avanço”, comentou o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues.
Segundo ele, são abatidos anualmente em Minas, 4 milhões de cabeças. No ano passado, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) emitiu 2,472 milhões de Guias de Trânsito Animal (GTA) para envio de bovinos para o abate. “A GTA só é emitida para envio de animais aos frigoríficos inspecionados, isso mostra que a clandestinidade corresponde a menos da metade do total abatido”, explicou.
Ele destacou ainda que alguns especuladores chegam a falar em uma taxa da informalidade de 63%, baseada na quantidade de couro curtido. “Essa relação é equivocada”.
As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.