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Ministro da Agricultura buscará recursos para o seguro rural

Mendes Ribeiro Filho anuncia a formação de uma comissão para tratar exclusivamente do endividamento agrícola e garante que a Embrapa será uma das prioridades da sua gestão.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, afirmou que a busca de recursos para o seguro rural, a defesa agropecuária e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) serão metas da sua gestão à frente da pasta. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva realizada após a posse, nesta terça-feira, 23 de agosto, na sede do ministério. “Serei parceiro da agricultura e acho a Embrapa fundamental. As prioridades da Embrapa serão minhas prioridades”, declarou.

Mendes Ribeiro Filho disse que contará com o apoio dos deputados e da Comissão de Orçamento do Congresso Nacional para buscar mais recursos para a agricultura. Ele antecipou que já marcou uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar de seguro rural.

“Tenho um recurso de R$ 140 milhões contingenciado, que preciso descontingenciar, pois trata-se do dinheiro do seguro. Vou conversar com as áreas e buscar aquilo que for necessário para a agricultura melhorar”, salientou.

O ministro também garantiu que pretende aumentar o contato com as câmaras setoriais e que buscará alternativas para diminuir o endividamento de todo o setor. A primeira medida será a criação de uma comissão especial para analisar o assunto.

Embargo russo

Em relação ao embargo da Rússia aos frigoríficos brasileiros, o ministro disse que já tem conhecimento do impasse e que, se for necessário, visitará o país europeu. Mendes Ribeiro Filho salientou que o mercado russo tem características próprias que precisam ser trabalhadas, como a questão de acesso e o controle de mercado.

Sobre a proposta do novo Código Florestal, o ministro declarou que acredita na habilidade do Congresso Nacional para encontrar o bom senso entre aquilo que o produtor deseja e o que o meio ambiente necessita. Na opinião dele, as áreas de preservação permanente (APPs) são necessárias, desde que sejam respeitados o interesse público e o impacto ambiental.

“Tenho que ser um facilitador e encontrar o tempo entre o que o agricultor precisa e o governo pode dar. Muitas vezes o homem do campo pede alguma coisa, o parlamento recolhe, vem pra cá, ecoa e o governo não sabe ainda. É fundamental que as coisas andem ao mesmo tempo”, ponderou.

As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Roberto Cunha Freire disse:

    Precisamos de menos burocracia e maior agilidade para fazer um seguro na áea rural.No caso da Silvicultura a quantidade de infrmações e dados que exigem,que a maioria de nós produtores rurais nos sentimos impossibilitados de fazer.Peço ao nobre ministro da agricultura que desburocratize esse setor de maneira que possibilite a qualquer produtor rural,da área da silvicultura preencher os dados contidos nas planilhas através dele próprio ou por meio dos seus sindicatos rurais e/ou associações.Do jeito que está, já começa ser dispendioso demais pois quem quiser fazer um seguro de sua floresta plantada,terá obrigatóriamente de contratar um especialista da área, se não fica simplesmente impossível.

  2. Louis Pascal de Geer disse:

    A Embrapa é um patrimonio inestimavel para a agropecuaria brasileira e até mundial e claro que uma instituição desta importancia tem que ter os seus recursos finançeiros devidamente assegurados.

    Pense que é uma idea de fazer um convenio com o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Economico Federal para garantir os recursos e seus fluxos finançeiras apos aprovação dos projetos pela MAPA.

    Chega de bater na porta da area economico do governo porque este atitude de mendigar não é digno e não merecemos isto!

    Inclui se tambem neste busca de recursos garantidos a sistema de defesa agropecuaria.