Apenas 1 frigorífico com atuação em Mato Grosso aderiu ao cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto ao setor pelo Ministério Público Federal (MPF). A Reunião foi realizada em 30 de março com representantes de 11 indústrias de médio e grande portes e procuradores do MPF, mas somente o frigorífico Pantaneira aceitou o acordo. Mesmo com fim do prazo, expectativa é que outros enviem documento assinado ao MPF.
Apenas 1 frigorífico com atuação em Mato Grosso aderiu ao cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto ao setor pelo Ministério Público Federal (MPF). A Reunião foi realizada em 30 de março com representantes de 11 indústrias de médio e grande portes e procuradores do MPF, mas somente o frigorífico Pantaneira aceitou o acordo. Mesmo com fim do prazo, expectativa é que outros enviem documento assinado ao MPF.
O pacto foi iniciado em 2010 com as grandes empresas do segmento (JBS, Independência e Marfrig) e estabelece que só podem ser adquiridos para abate animais oriundos de propriedades em conformidade com a legislação ambiental e trabalhista. Na última sexta-feira (05), durante reunião em Brasília, a proposta de um acordo foi estendida pelo MPF a todas as empresas localizadas nos estados da Amazônia Legal. Conforme levantamento, 97 unidades localizadas no Mato Grosso, Pará e Acre aderiram até agora ao pacto. Com a uniformização do TAC para Amazônia Legal serão incluídos Roraima, Amapá, Amazonas, Rondônia, Tocantins e Maranhão.
Presente à reunião, o diretor do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo) e proprietário do frigorífico Frialto, Paulo Bellincanta, afirma que as empresas terão um prazo médio de 30 dias para se adequarem. “Cada estado havia firmado um pacto com o MPF, mas com exigências diferentes o que precisamos é ter uma lei igualitária para todos, indústrias de pequeno, médio e grande portes, além dos pecuaristas”. Contudo, acrescenta, as exigências precisam ser possíveis de serem executadas.
Superintendente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, entende que o acordo entre frigoríficos e MPF neste momento é desnecessário, quando o novo texto do Código Florestal ainda precisa ser votado pela presidente Dilma Rousseff.
Segundo o MPF, a obrigação legal do órgão é denunciar quem compra animais de propriedades irregulares, além de expedir recomendações aos supermercados para que deixem de comprar de fornecedores ilegais. porém, neste momento, a intenção é negociar adesão mostrando os benefícios do acordo.
A Gazeta, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.