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MS: Novilho Precoce espera abater 400 mil este ano

Até outubro, os 3.200 produtores cadastrados no programa Novilho Precoce, em Mato Grosso do Sul, receberam R$ 22,3 milhões de incentivo, segundo dados da Secretaria de Estado da Produção e do Turismo (Seprotur). A expectativa é que o abate chegue a 400 mil cabeças este ano ou 10% do total de bovinos abatidos no estado.

Até outubro, os 3.200 produtores cadastrados no programa Novilho Precoce, em Mato Grosso do Sul, receberam R$ 22,3 milhões de incentivo, segundo dados da Secretaria de Estado da Produção e do Turismo (Seprotur). A expectativa é que o abate chegue a 400 mil cabeças este ano ou 10% do total de bovinos abatidos no estado.

De acordo com os dados do Novilho Precoce, até o mês passado, mais de 259 mil animais foram abatidos nos oito frigoríficos credenciados. Desses, 221 mil foram classificados como precoce – somando um incentivo de R$ 4,2 milhões – atingindo um índice de eficiência de 85,15%. Embora os dados sejam parciais, o elevado índice de eficiência mostra que os criadores vêm se adequando às novas exigências de mercado, informou a assessoria de imprensa da Septrotur.

Entre os animais abatidos como precoce, o maior índice é de machos, em torno de 171,4 mil cabeças (77,5%). Nesse caso os animais atingiram peso médio de 17,75 arrobas com incentivo médio de R$ 20,00 por cabeça, um repasse de R$ 3,4 milhão. No mesmo período, as fêmeas somaram 49,4 mil cabeças com um peso médio de 13,75 arrobas e um incentivo médio de R$ 16,05 por animal, um total de R$ 793,6 mil.

A maior parcela dos animais abatidos foi classificada na categoria dois dentes (permanentes), ou seja, obtiveram como incentivo uma redução de 50% do ICMS vigente, somando repasse de R$ 1,9 milhão. Na seqüência ficaram as categorias quatro dentes (permanentes), com R$ 1,14 milhão e dente-de-leite (sem nenhuma queda), com R$ 1,12 milhão.

“O Novilho Precoce trouxe uma mudança para o comportamento tecnológico da bovinocultura no estado. Hoje, o empreendedor entende que o mercado só vai remunerar melhor os que produzirem um produto de qualidade e conformidade, no padrão exigido pelo consumidor final”, considerou o secretário da Produção e do Turismo, João Cavalléro.

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