Machos no abate: Segundo dados do Indea, o abate total de bovinos em mar/15 foi de 375,66 mil cabeças, valor 8,33% maior em relação a fev/15. O abate de fêmeas registrou aumento mensal de apenas 2,5%, enquanto o abate de bovinos machos cresceu 15,0% no mesmo período, somando 184,57 mil machos abatidos.
Apesar de ser a maior elevação dos últimos oito meses, o abate total de mar/15 ainda está 16,7% abaixo da média dos últimos quatro anos, sendo este o segundo menor volume entregue no período. Com isso, a difícil tarefa da indústria em buscar animais terminados continua.
Um dos motivos desse maior abate de machos é o final da estação chuvosa que é, também, o período final de engorda nas pastagens. Além disso, ao ajustar a lotação retirando parte da carga animal proveniente dos bois gordos, preserva-se o pasto para a seca que se aproxima.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).