Para o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Mário Candia, "o anúncio da abertura total das áreas é extremamente positivo para o setor produtivo, isso demonstrar união dos produtores e de que a abertura dessas áreas não traz nenhum risco para o estado". Sem problemas de sanidade, há 13 anos livre da Febre Aftosa, a pecuária mato-grossense vem ganhando reconhecimento dos europeus, essa é a análise do presidente do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), o ex-deputado estadual Zéca D´ávila.
Para o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Mário Candia, “o anúncio da abertura total das áreas é extremamente positivo para o setor produtivo, isso demonstrar união dos produtores e de que a abertura dessas áreas não traz nenhum risco para o estado”.
Para o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, “esse é o reconhecimento do trabalho da Associação dos Criadores e dos pecuaristas, principalmente das áreas não habilitadas”. Vacari explica, que os pecuaristas dos 54 municípios que compunham a área 2 (não habitada), responsáveis por 13 milhões de cabeças de gado, faziam os mesmos investimentos que os produtores das áreas habilitadas para exportarem para União Européia, e “na hora de vender, recebiam até cinco reais a menos pelo preço da carne”. Segundo dados do IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola, as áreas não habilitadas representavam 51,67% do total de cabeças de bovinos do Estado.
O representante regional da Acrimat de Cáceres, Neto Gouveia, região que fazia parte da área não habilitada, disse que “esse é o bônus por todo ônus que pagamos e que estávamos atrás há muito tempo e vem de encontro com o fim do principal problema da região de Cáceres, que era pertencer a área não habilitada”. Para Neto, esta conquista vai levar a uma “corrida dos produtores ao ingresso do ERAS – Estabelecimento Rural Aprovado no Sisbov – que é mais um dos itens, das muitas exigências do mercado europeu. Isso significa que temos que comemorar, mas devemos continuar atentos ao trabalho de defesa animal e a rastreabilidade”.
A carne de Mato Grosso ganha cada vez mais espaço no mercado externo. Sem problemas de sanidade, há 13 anos livre da Febre Aftosa, a pecuária mato-grossense vem ganhando reconhecimento dos europeus. Essa é a análise do presidente do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), o ex-deputado estadual Zéca D´ávila, que participou Congresso Mundial da Carne, realizado neste mês, na África do Sul. Para Zéca, o Brasil, e, em especial o Mato Grosso, apresenta condições propícias para a criação. “O mundo está preocupado com o meio ambiente, com a falta de terras, com o preço. São fatores que não nos atrapalham, pois temos tudo isso”, enfatizou.
“Não temos problemas como a doença da Vaca Louca, a Gripe Aviária, a Peste Suína, Aftosa e etc. É disso que o mundo precisa e é isso que temos a oferecer, por isso nossa carne está bem aceita no mercado. Hoje estamos 100% credenciados para a exportação e vendemos carne para mais de 150 países”, apontou o presidente do Fefa.
De acordo com D´ávila, outra necessidade do mercado e que será um realidade nos próximos anos é o mapeamento dos produtos. “Os compradores querem saber tudo sobre o produto, por exemplo, onde ele nasceu, onde foi engordado, de qual frigorífico veio, ou seja, toda a vida do animal até chegar ao comprador”, salientou.
As informações são da Acrimat e do 24 Horas News, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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O Mato Grosso, merecia e merece há muito tempo essa habilitação a liberação do Mato Grosso é de suma importância não só para o Estado, mas para o País um grande salto para pecuária. Pois um estado que tem 26 milhões de cabeças aproximadamente, não tem nenhum tipo de doença e enfermidades, poxa o que está faltando?
Os que dizem responder pelo País (dirigentes), e o nosso MAPA precisam se atentar a isso e colocar nosso País na frente e deixar de lado tanta burocracia e expeculação e fazer com que a carne de Mato Grosso, ganhe cada vez mais espaço no mercado externo.