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MT cria Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa)

O Fesa foi criado com o objetivo de desenvolver ações visando a sanidade do rebanho mato-grossense além de garantir indenização aos produtores. Reunidos na tarde desta quarta-feira na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), representantes do governo, indústrias frigoríficas e produtores rurais, definiram os membros da primeira diretoria do Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa), criado no final do ano passado através de projeto do Executivo Estadual. Rui Prado da Famato foi eleito presidente, o vice-presidente é Mario Cândia da Acrimat. Também fazem parte da diretoria, Antônio Carlos Carvalho de Sousa, presidente da Ovinomat, Luiz Antônio Freitas Martins representante das indústrias frigoríficas e o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural Neldo Egon.

Reunidos na tarde desta quarta-feira na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), representantes do governo, indústrias frigoríficas e produtores rurais, definiram os membros da primeira diretoria do Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa), criado no final do ano passado através de projeto do Executivo Estadual. Rui Prado da Famato foi eleito presidente, o vice-presidente é Mario Cândia da Acrimat. Também fazem parte da diretoria, Antônio Carlos Carvalho de Sousa, presidente da Ovinomat, Luiz Antônio Freitas Martins representante das indústrias frigoríficas e o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural Neldo Egon.

O Fesa foi criado com o objetivo de desenvolver ações visando a sanidade do rebanho mato-grossense além de garantir indenização aos produtores que sofrerem determinados prejuízos causados por enfermidades nos rebanhos bovino, bubalino, ovino e caprino.

“Mato Grosso é o estado brasileiro com o maior rebanho bovino, são mais de 27 milhões de cabeças. Na mesma dimensão do rebanho está nossa preocupação e responsabilidade com a sanidade animal. As ações desenvolvidas nos últimos anos, tem garantindo ao estado um salto de qualidade. Exemplo disso é o fato de Mato Grosso estar há mais de 14 anos sem registro de febre aftosa, conquista garantida através de um intenso trabalho desenvolvido em parceria entre produtores rurais, industrias frigorificas, empresas de leilões rurais, Indea e Mapa, por meio do Fefa”, destacou Prado, lembrando que a pecuária é um dos principais pilares da economia de Mato Grosso e precisa se manter forte e saudável. O novo Fundo é composto e será gerido pela Famato, Ovinomat, Acrimat, Sindifrigo e Seder.

O novo texto define a taxa de cobrança destinada ao Fundo, um imposto que deverá ser pago pelos produtores rurais e todas as indústrias frigoríficas. A taxa, a ser cobrada a partir de primeiro de abril deste ano, ficou estipulada em 10% do valor da UPF de Mato Grosso, por cabeça de bovinos e bubalinos comercializados para abate. A taxa é a mesma para ovinos e caprinos, porém ela será cobrada a cada lote de 10 animais abatidos. Metade dos recursos arrecadados serão destinados exclusivamente para indenizações e os outros 50% no desenvolvimento de ações preventivas.

O pagamento da taxa é obrigatório, porém o produtor poderá optar entre pagar direto para o governo o valor de R$ 3,20 o que corresponde a 10% da UPF (valor atual), ou então pagar diretamente ao Fesa, com vantagem da taxa reduzida no valor aproximado de 2,5% UPF/MT equivalentes a R$ 0,80 centavos por bovinos e bubalinos e R$0,08 centavos por ovinos e caprinos.

As informações são do portal Agronotícias, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Marcos Francisco Peres disse:

    É importante esse fundo porém R$ 3,20 por cabeça é caro demais. Num lote de 100 animais são R$ 320,00!
    Não entendi como se faz o pagamento direto para o FESA.

  2. elton luiz maldaner disse:

    De novo vão meter a mão no bolso n maciota ??
    Já não tiveram a ideia derrubada pela justiça ??
    Afinal,onde se lê 50./. no desenvolvimento de ações preventivas, leia-se
    CABIDÃO DE EMPREGOS!!!

  3. renato pacelli fernandes correa disse:

    Acho que o governo não cansa de taxa impostos sobre nós da pecuaria,deixando cada vez mais dificil de tocar a pecuaria,estamos pobres no vale do araguaia de frigorificos,não temos opções de vendas,virou um cartel ,pensem nos pecuaristas como um dos carros chefes do estado,tem que dar incentivo para trazer frigorificos para o vale do araguaia,e não só ficar pensando em taxas e mais taxas!!!

  4. THIAGO S. AGUIAR disse:

    Parabéns a Famato na Pessoa do Rui e a Acrimat na Pessoa do Mario, ações como essa evidenciam o quanto nossa pecuária estadual tem de relevância e mais pugância, afinal são 27 milhões de Bos Taurus sp.

  5. GILMAR OCCHI disse:

    parabenz, é assim que temos que agir com relação a sanidade animal ate mesmo para garantir a progressão do fornecimento de alimentos internamente e para o mundo
    temos alem da necessidade de continuação da produção a responsabilidade de melhorar qualidade e quem sabe criar uma nova cultura de produção.
    mas, letreando no mesmo assunto vejo novas taxas agregado ao custo da produção, não estaria na hora dos governos fazerem melhor gestão dos encargos já existentes e bancar essas inovadoras idéias ja que o o resultado da produção é exatamente quem cria índices para a balança comercial deste país.
    Ao meu ver idéia temos de sobra o que não temos é responsabilidade tributária.

  6. Clédio Luiz Fabre disse:

    Eu estava desconfiado, quando tirarão o FEFA! Nós do Mato Grosso já temos além de todos os impostos do País mais o FETAB, e agora querem mais este imcargo do pecuarista. Não que eu não ache necessário, só que com um mês de arrecadação, já é suficiente pra indenizar um muícípio, e ficam, como aconteceu com o FEFA, anos sem usar o dinheiro. E para onde foram os bilhões arrecadados? Porque, para vigilância e todo o serviço de cuidar da sanidade animal é obrigação do Estado.

    Clédio – Pecuarista.

  7. José Manuel de Mesquita disse:

    Pois é…
    A unica saída é não reconduzir os atuais deputados estaduais a um novo mandato…
    Afinal, estas taxas são criadas pelo poder executivo (diretamente, ou através de suas secretarias). Os tais deputados, podem bloquear tais taxas, mas em geral estão trocando favores com o executivo e nada farão para mudar isso… a não ser com pressão dos que irão pagar a conta… Mas como ninguém (sindicatos e associações inclusive), quer se envolver com autoridades governamentais, fica tudo do jeito que eles querem… e sobram as contas… para os de sempre pagar…

  8. Reinaldo da Silva Carvalho disse:

    Eu como produtor rural quero destacar minha revolta com relação a esse fundo sendo esta taxa abusiva de R$3,20 por cabeça , na minha opnião o caminho para uma sanidade em perfeita harmonia seria com incentivos fiscais e ajuda financeira dos frigorificos sendo que os que mais ganha no “giro” do boi, resumindo tem que dar incentivos e não cobrar taxas dos produtores

  9. renato pacelli fernandes correa disse:

    mudando um pouco do assunto sobre taxas, queria fazer um apelo pelo beefpoint, para todos os frigorificos do Brasil,continuem entrando com força no mato grosso,pois nós pecuaristas ficamos tendo opções de vendas,afinal ninguem merece não ter opções para vendermos nossas mercadorias!!!