Com a associação do grupo JBS e frigorífico Bertin, a capacidade de abate da empresa no estado de Mato Grosso passa a ser de 12.266 cabeças por dia, diante de uma capacidade total de abate de 27.071 animais nos frigoríficos com inspeção federal no estado. Quer dizer: o JBS-Friboi passa a ser responsável por 45,3% dos abates em Mato Grosso. O estado vem passando por uma transformação na sua estrutura industrial frigorífica e para a Famato, esta situação merece atenção por parte dos produtores.
Com a associação do grupo JBS e frigorífico Bertin, a capacidade de abate da empresa no estado de Mato Grosso passa a ser de 12.266 cabeças por dia, diante de uma capacidade total de abate de 27.071 animais nos frigoríficos com inspeção federal no estado. Quer dizer: o JBS-Friboi passa a ser responsável por 45,3% dos abates em Mato Grosso.
Antes da fusão, o frigorífico tinha uma capacidade de abate de 4.737 animais por dia. Recentemente a empresa assumiu as plantas do frigorífico Quatro Marcos que estavam fechadas nos municípios de Cuiabá, Juara, Colider, Alta Floresta e São José dos Quatro Marcos, passando a ter uma capacidade de abate diária de 8.766 cabeças. Com a associação do frigorífico Bertin, a capacidade sobe para 12.266 animais por dia, com a adição das plantas de Diamantino e Água Boa.
O estado vem passando por uma transformação na sua estrutura industrial frigorífica, que desde o início do ano assistiu ao fechamento de 15 plantas e à concentração dos abates em poucas unidades industriais.
Os abates de janeiro a julho de 2008 somaram 2.551.816, enquanto que no mesmo período de 2009 alcançaram 2.379.381 animais abatidos, uma diminuição de 6,8%.
Alterações em relação à indústria, a estabilidade de preços mesmo na época de entressafra, a diminuição de 7% no número de animais confinados no estado e a diminuição das exportações de carne do Mato Grosso, mesmo com um aumento de exportação para o Oriente Médio e a China, vêm ditando estas transformações vistas no setor.
Para a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), esta situação merece atenção por parte dos produtores. Segundo Guto Zanata, do Departamento Técnico da Federação, o nível de investimento na cadeia produtiva se mantém retraído, porém imprevisível quanto ao que poderá ocorrer nos próximos meses.
As informações são da Famato, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Com a fusão do JBS e Bertin é necessário limitar a atuação desse grupo na produção de boi gordo, principalmente em confinamento. Caso contrário eles terão 2 pontas para manipular o mercado, na demanda e na oferta.
Emerson, você está certíssimo!
Mas infelizmente dependemos de uma política pública que não tem olhos para o setor que realmente move o Brasil, o agronegócio!…
Se, essa política, ajuda algum setor dessa cadeia, são as indústrias. O produtor rural cada vez mais esquecido e espremido com as insanidades do governo (entre elas esse novo índice de produtividade).
O que me conforta é que, se mesmo assim, conseguimos ainda respirar e produzir… imagino eu se o governo fosse mais conciso em suas ações!