Um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) mostra que a ocupação da capacidade instalada dos frigoríficos do Estado sofreu uma forte queda neste ano. Na prática, significa dizer que a ociosidade das indústrias frigoríficas de Mato Grosso que era de apenas 18% no início da entressafra do ano passado passou de 47% neste ano.
Um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) mostra que a ocupação da capacidade instalada dos frigoríficos do Estado sofreu uma forte queda neste ano. A ocupação que era de 72% em julho do ano passado recuou para 53% no mesmo período deste ano.
Na prática, significa dizer que a ociosidade das indústrias frigoríficas de Mato Grosso que era de apenas 18% no início da entressafra do ano passado passou de 47% neste ano.
A oferta menor de animais é apenas um motivo para o aumento da ociosidade mato-grossense e não é a principal. “O rebanho do Estado caiu cerca de 2%, devido ao abate de matrizes nos anos de crise, mas isso não explica uma redução tão grande no uso da capacidade instala”, afirma Seneri Paludo, superintendente do Imea. De acordo com Paludo, a demanda dos frigoríficos por boi gordo está menor, já que as empresas também não conseguem fazer repasses no produto vendido aos varejistas.
Dentro desse cenário o superintendente do Imea tira duas conclusões. A primeira é de que a culpa pelos preços elevados da carne não pode ser atribuída ao pecuarista. Segundo Paludo, nos últimos cinco anos os preços da arroba subiram 82%, enquanto os custos tiveram uma alta de 87%. “Essa valorização recente das cotações da arroba é apenas uma recomposição das perdas do setor”, disse.
A segunda conclusão é que os elevados preços que a carne bovina está alcançando podem levar a uma queda no consumo e migração para outros tipos de proteína, como frango, suínos e peixes. “Existe uma preocupação que haja uma mudança no perfil de consumo, o que pode ser muito ruim”, afirma.
As informações são da Agência Estado.
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Boa tarde!
Como veêm a situaçao que estamos atravessando não é boa!
Estou utilizando este espaço não para comentar o assunto acima citado, mas para informar-lhes que o grupo FRIALTO (que conta hoje com oito unidades: Sinop, Matupa e Nova Canaa do Norte no MT, Iguatemi no MS, Ji-Paraná em RO, Jundiai em SP e em obras Itaberai GO e Tabapora MT) acaba de receber nas unidades do MT o programa “Pese Bem” da Famato, as balanças já estão sendo montadas nesta semana.
Espero que esta informação seja publicada aos leitores do BeefPoint, afinal é um site de muito prestigio entre os produtores.
O grupo FRIALTO agradece e mostra mais uma vez a transparência em suas negociações com seus fornecedores.
Obrigado.