Depois do ano todo esperando, o Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (Indea) recebeu R$ 2,68 milhões do Mapa. O montante é menor que o recebido em 2005, que foi de R$ 3 milhões. Do recurso, R$ 2,3 milhões serão aplicados no programa de erradicação da febre aftosa (investimentos e custeio).
Depois do ano todo esperando, o Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (Indea) recebeu R$ 2,68 milhões do Mapa. O montante é menor que o recebido em 2005, que foi de R$ 3 milhões. Do recurso, R$ 2,3 milhões serão aplicados no programa de erradicação da febre aftosa (investimentos e custeio).
Segundo o presidente do Indea, Décio Coutinho, o valor ficou bem aquém do solicitado pelo órgão (R$ 10 milhões). E mesmo com a liberação anunciada agora, os recursos praticamente só poderão ser utilizados em 2007, após a abertura do novo orçamento.
Até 31 de dezembro, segundo Coutinho, o Indea só poderá dispor dos recursos para custeio, ficando o montante relativo aos investimentos – aquisição de computadores e veículos – para serem gastos no próximo ano.
Este ano, o Indea foi obrigado a trabalhar só com recursos do orçamento estadual para a defesa agropecuária, no montante de R$ 38 milhões. No ano passado o Estado havia repassado R$ 35 milhões, informou Marcondes Maciel, do Diário de Cuiabá/MT.
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Simplesmente considero um absurdo! Não é possível tanta ignorância; tanta incompetência e porque não dizer tanta irresponsabilidade juntas! Também puderas, esse nosso governo do PT não entende nada , absolutamente nada de agricultura e pecuária!
Nesta semana tomei conhecimento, através do IBGE, que temos um rebanho na ordem de 207 milhões de cabeças. Trata-se de uma riqueza incomensurável! Uma preciosidade relegada ao abandono! O estado do Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e deve receber apenas R$ 2,68 milhões para defesa sanitária animal. É brincadeira! Depois de um ano todo esperando, o Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso vai receber apenas um quarto da verba solicitada e necessária para a defesa e fiscalização do rebanho matogrossense. São funcionários mal remunerados, viaturas caindo aos pedaços, equipamentos ultrapassados (computadores e impressoras), burocracia ineficiente e desnecessária. Um órgão, infelizmente, já sem credibilidade.
Por que não cuidar com mais carinho, seriedade e respeito com a agropecuária? Será porque é muito mais fácil incriminar os pecuaristas nos surtos aftosa? É mais fácil transferir responsabilidades do que assumir as próprias? É mais fácil culpar os subsídios nos outros países (EUA e Comunidade Européia). Se os outros países cuidam dos seus agropecuaristas por que não cuidamos dos nossos ? É como se brigássemos com o nosso vizinho porque ele alimenta e veste seus filhos! Vamos amparar os nossos, vamos trabalhar com profissionalismo e respeito!