Apesar de o dia 30 de novembro do ano passado ter sido estabelecido pela Instrução Normativa nº 17 como data limite para os produtores com animais cadastrados no Sisbov realizarem o cadastramento dos novos animais na Base Nacional de Dados pelas regras do Sisbov antigo, o novo sistema ainda não foi implantado. Há 40 dias, produtores rurais já vêm sentindo prejuízos para o cumprimento das regras da nova norma em função de o sistema ainda não ter ido ao ar.
Apesar de o dia 30 de novembro do ano passado ter sido estabelecido pela Instrução Normativa nº 17 como data limite para os produtores com animais cadastrados no Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) realizarem o cadastramento dos novos animais na Base Nacional de Dados pelas regras do Sisbov antigo, o novo sistema ainda não foi implantado. Há 40 dias, produtores rurais já vêm sentindo prejuízos para o cumprimento das regras da nova norma em função de o sistema ainda não ter ido ao ar.
Segundo a normativa, no período compreendido entre 1º de dezembro de 2006 e o final deste ano é possível que se abatam ou comercializem os animais cadastrados na Base Nacional de Dados sob as regras antigas, sem perder a rastreabilidade dos animais. Mas os novos rebanhos a serem cadastrados para abate nos primeiros meses deste ano ainda estão na lista de espera e os pecuaristas já amargam prejuízos.
A questão do rastreamento não se restringe somente ao mercado internacional. Os grandes frigoríficos brasileiros como Sadia, Friboi, Quatro Marcos e Marfrig só adquirem carne advinda de gado rastreado.
Por isso, os produtores que optarem por não aderir ao novo Sisbov estão fadados a liquidez do mercado dos “não-rastreados” uma vez que a mão-de-obra exigida nos frigoríficos é dobrada, porque há separação dos rastreados e não-rastreados em todo o processo.
O ex-presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis e pecuarista, Olavo Aguiar, acredita que ações como a nova normativa fecham o cerco junto aos produtores “inadimplentes”, que insistem em registrar um número irreal de bovinos e bubalinos correspondentes às suas propriedades. “Será um controle mais rigoroso, completo e transparente”, disse.
As informações são do Diario Regional de Rondonópolis.
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Precisamos de uma definição de quando o novo sistema vai começar a cadastrar os produtores. Já tem propriedade com deficit de boi rastreado, aguardando o novo sistema. O ministério tem que definir logo. E implantar o novo Eras.