O fechamento de indústrias frigoríficas em Mato Grosso ainda não reflete no setor varejista e nos consumidores. O diretor da Associação Mato-grossense de Supermercados e proprietário de uma rede de supermercados, Altair Magalhães, diz que por enquanto os fechamentos não afetaram a oferta de produto. Segundo Magalhães, as empresas que fecham geralmente são as que abastecem o mercado externo, seja de outros Estados ou países. Quanto à queda na concorrência entre frigoríficos, ele diz que ela pode vir a prejudicar a partir do momento que em que faltarem opções, mas que isso ainda não acomete o varejo.
O fechamento de indústrias frigoríficas em Mato Grosso ainda não reflete no setor varejista e nos consumidores. Os preços e a oferta de carne não devem ser afetados por enquanto. Até o momento, as 13 empresas que estão inoperantes não prejudicam açougues e supermercados da Grande Cuiabá.
O diretor da Associação Mato-grossense de Supermercados e proprietário de uma rede de supermercados, Altair Magalhães, diz que por enquanto os fechamentos não afetaram a oferta de produto. Segundo Magalhães, as empresas que fecham geralmente são as que abastecem o mercado externo, seja de outros Estados ou países. Quanto à queda na concorrência entre frigoríficos, ele diz que ela pode vir a prejudicar a partir do momento que em que faltarem opções, mas que isso ainda não acomete o varejo.
O presidente da Associação de Produtores Rurais, Paulo Rezende, alerta justamente para a imposição de preços. “Quando há poucas empresas, elas fecham no preço que quiserem e isso com certeza chegará ao consumidor”, diz Rezende ao comentar que se continuar neste caminho a situação irá se complicar. O consumidor, Luiz Carlos Ferreira revela que ainda não percebeu altas nos preços ou falta de opções na hora de comprar, no entanto, diz que busca fazer compras em dias de promoção.
O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo) e dono dos frigoríficos Pantanal, que suspendeu abate em 3 de suas 5 unidades esta semana, Luiz Freitas, diz que devido à baixa demanda do Estado por carne, o número de frigoríficos em operação são suficientes para o fornecimento de carne, mesmo com tantas empresas fechadas. “Das 4,4 milhões de cabeças abatidas anualmente, Mato Grosso consome apenas 400 mil. Com certeza o consumidor daqui não perceberá. Ainda há muitas empresas locais, o suficiente para alimentar o consumo interno”.
Mesmo com o fechamento de 3 plantas, Luiz Freitas confirma a manutenção de uma delas, em Tangará da Serra, para o fornecimento de carne no Estado. Com capacidade de 180 cabeças por dia, a unidade continuará junto com uma outra em Rondônia. O proprietário de um açougue em Cuiabá, que preferiu não revelar o nome, confirma a grande variedade de empresas fornecedoras. “São muitos abatedouros e frigoríficos no Estado, quando um fecha já tem outro para pegar tanto o gado quanto os clientes”.
Dos 39 frigoríficos instalados no Estado, apenas 26 estão em operação atualmente, sendo que 33% pertencem a 2 grupos de abrangências internacional. A crise no setor iniciou quando o mercado externo reduziu as compras em decorrência do abalo no sistema financeiro em 2008.
A matéria é de Laís Costa Marques, da Gazeta Digital, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.