Após 11 anos sem registrar aftosa e atingir patamares próximos a 100% na cobertura de vacinações nos últimos anos, Mato Grosso corre agora atrás de sua meta de alcançar a erradicação definitiva da doença nos próximos cinco anos.
Após 11 anos sem registrar aftosa e atingir patamares próximos a 100% na cobertura de vacinações nos últimos anos, Mato Grosso corre agora atrás de sua meta de alcançar a erradicação definitiva da doença nos próximos cinco anos, informa notícia de Marcondes Maciel, para o Diário de Cuiabá.
O superintendente federal da Agricultura, Paulo Bilego, acredita que, pelo trabalho que está sendo realizado em Mato Grosso, o estado poderá atingir a sua erradicação antes mesmo de 2012, prazo estabelecido pela Comissão Sul-Americana de Luta contra a Aftosa para que a doença seja erradicada no continente.
Na avaliação do coordenador de Pecuária da Famato, Luís Carlos Meister, Mato grosso “caminha firme para o processo de erradicação, mas isso não depende só de nós, mas de outros estados e também da Bolívia, no sentido de se conscientizarem e fazerem um trabalho de alto nível para combater e controlar efetivamente a aftosa no rebanho”.
Mato Grosso é considerado área livre da aftosa com vacinação desde 2000, mas, atualmente, 51% dos municípios mato-grossenses não estão habilitados a exportar carne in natura para a União Européia (EU) devido à “zona tampão” estabelecida pelo Mapa, que excluiu um rebanho de cerca de 14 milhões de cabeças do processo de exportação.
De acordo com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias de Mato Grosso, 90% da produção dos municípios habilitados a exportar são destinados ao mercado doméstico e às vendas externas, com destaque para Europa, Ásia, África e Oriente Médio.
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Quanto tempo que os demais municípios , 51, terão que aguardar para sair desta dita zona tampão?
Esta legislação sanitária deve ser revista sem interesses econômicos, pois municípios matogrossenses vizinhos a fronteiras internacionais são exportadores e nós da região de fronteira com os estados do Pará e Tocantins, no coração do Brasil e realizando campanhas exemplares, possuímos esta marca que vem sendo utilizada de forma insustentável junto aos produtores patronais e familiares no território do Baixo Araguaia, de zona tampão.
Como diz o dr. Walter Ferrola, ” Nosso produto na venda é 30% mais barato, para produzi-lo 30% mais caro!”
A conta não fecha para a maioria dos produtores e nossos governantes estão projetando 2012.
E principalmente, numa zona onde coexistem com o custo Brasil na sua totalidade, pelas enormes distancias e a falta de infra estrutura viária como em nenhuma outra região produtiva, qualidade do rebanho e boas condições de produção, portanto deveriam estar aptas ao valor que certamente tem!
Atenciosamente
Luiz
O problema é se por azar ocorrer algum foco, que teoricamente nas regiões com divisas internacionais é mais propício, todos os municípios serão penalizados.