Uma revisão dos sistemas que atualmente estão em funcionamento na Nova Zelândia para proteger o país da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), feita no início do mês, ressaltou a importância do país aprimorar o programa de testes nos animais, segundo informou o diretor da Autoridade de Segurança dos Alimentos do Ministério da Agricultura neozelandês (MAF), Andrew McKenzie.
“A Nova Zelândia é um país reconhecido internacionalmente como livre de EEB. Nossos atuais sistemas estão conseguindo suprir os requerimentos internacionais. Entretanto, em parceria com a indústria, precisamos ir além disso para proteger a Nova Zelândia.”
Um grupo contendo representantes da indústria e o MAF está regularmente revisando os sistemas que o país vem colocando em prática para proteger-se contra a introdução da EEB, e para prevenir que a doença se espalhe, caso ela venha a acometer o país.
“O MAF está, atualmente, confiante de que tem em funcionamento bons sistemas para proteger o país contra a introdução da EEB. Todos os pontos que poderiam possibilitar a entrada da doença estão fechados há muitos anos, e a Nova Zelândia mantém um controle rígido na fronteira. Entretanto, a revisão identificou que, como o país está cada vez mais conquistando a reputação de país com alimentos seguros, o aumento dos testes poderá fornecer um sistema adicional de vigilância e a informação poderá melhorar nossa habilidade de responder às preocupações não somente agora, mas para o futuro. Isso tem como base também as novas pesquisas científicas no setor, bem como os problemas que os outros países tiveram com esta doença.”
“O MAF está trabalhando em parceria com as indústrias produtoras de carnes, agora objetivando o aumento dos níveis de testes feitos na Nova Zelândia desde 1989. O número de cérebros de bovinos analisados será maior, e esperamos que haja um aumento da confiança dos consumidores neozelandeses em nossos produtos, bem como dos consumidores de outros países”.
Fonte: Wapnews.co.nz, adaptado por Equipe BeefPoint