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Nova Zelândia quer parar de usar antibióticos em animais até 2030

“Até 2030, a Nova Zelândia não precisará mais de antibióticos para a manutenção da saúde e bem-estar animal”, disse o presidente da Associação de Veterinária da Nova Zelândia (NZVA), Steve Merchant.

Cerca de 70% das doenças infecciosas humanas, incluindo meningite, antraz e salmonelose (intoxicação alimentar) vêm dos animais.

“Com níveis cada vez maiores de resistência a antibióticos no mundo todo, queremos que os animais e, por extensão, os humanos, entrem na era ‘pós-antibiótico’ da forma mais segura possível”.

Merchant disse que esse é um empreendimento significante, requerendo uma equipe considerável e comprometimento com a profissão veterinária, trabalhando com médicos, cientistas, governos e setores relevantes da indústria primária.

Ele descreveu esse objetivo como “enorme” para a indústria da Nova Zelândia e para o mundo.

“Dada a ampla aceitação de que o futuro para os antibióticos é limitado, e as ligações próximas entre animais, humanos e meio-ambiente, alcançar esse objetivo é essencial. A Nova Zelândia é bem adequada a esse desafio; dado seu tamanho, proximidade de vários setores especiais e relevantes da indústria e o já baixo uso de antibióticos”.

Os exemplos incluem:

– Uso zero de antibióticos na aquicultura

– A Nova Zelândia é o terceiro menor usuário de antibióticos em animais

– Crescente foco no “bem-estar” animal

– Os sistemas de gestão rural a pasto da Nova Zelândia

Isso representa uma plataforma e o papel dos veterinários na intersecção da vida animal, da vida humana e do meio-ambiente torna nossa profissão lógica para assumir a liderança. O alcance desse objetivo requererá um esforço internacional colaborativo envolvendo mudanças nas atitudes e no comportamento entre governo, pesquisa, profissionais de saúde humana, companhias farmacêutica e uma série de indústrias associadas – bem como, públicas”.

“Os veterinários usarão e defenderão uma gestão cuidadosa antibacteriana e o monitoramento baseado no uso responsável de antibióticos existentes, à medida que trabalhamos com nossos parceiros industriais para testar conjuntamente e desenvolver alternativas necessárias”.

Fonte: TheCattleSite, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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