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Novo CEO não representa mudança de estratégia para a Marfrig, diz Rial

Em teleconferência a analistas e investidores, Sérgio Rial afirmou que a indicação de Martín Secco para presidente executivo da Marfrig Global Foods “não representa mudança” na estratégia da empresa. O executivo alegou “razões pessoais” para a decisão de deixar a companhia.

No comando da Marfrig, Rial liderou a reestruturação da empresa, que vinha com sofrendo elevado endividamento e desconfiança dos investidores, após ter empreendido, entre 2007 e 2011, uma agressiva estratégia de aquisições no Brasil e no exterior.

Em 2014, após anos de baixas, as ações da empresa voltaram a subir e tiveram o segundo melhor desempenho do Ibovespa, devido à melhor gestão de caixa da empresa e ao alongamento das dívidas.

Segundo Rial, Secco também foi responsável pela reestruturação da companhia. Em 2014, ressaltou ele, as operações do Uruguai comandadas por Secco geraram cerca de US$ 30 milhões em fluxo de caixa livre. “Martin não representa mudança. Todos os CEOs [das subsidiárias] contribuíram para as mudanças”, disse Rial.

Questionado sobre o processo de sucessão, Rial disse que a possibilidade de trazer um executivo de fora sequer foi cogitada. Em relação às subsidiárias no exterior – a irlandesa Moy Park e a americana Keystone Foods –, Rial indicou que o CEOS das duas companhias, escolhidos por ele mesmo, deverão continuar.

Na teleconferência, Rial também reafirmou que em março – portanto, quando a empresa já estiver sob o comando de Secco –, a Marfrig divulgará novos “guidances”, em evento que já havia sido anunciado pela empresa no ano passado. “Estou convencido que a Marfrig vai estar melhor no fim de 2015”.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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