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Oferta maior que procura causa retração no preço da carne

Os preços da carne bovina no mercado atacadista se mantiveram estáveis durante quase todo o mês, registrando significativas quedas na quarta-feira (22/05), segundo apuração do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ USP). O motivo desta retração foi a percepção dos agentes de que a oferta estava maior que a procura, o que de fato se confirmou com os poucos pedidos por parte dos atacadistas.

De terça para quarta-feira, o preço dos cortes traseiros caiu de R$ 3,20 para R$ 3,12 (-2,5%); o dianteiro passou de R$ 1,90 para R$ 1,83 (-3,7%), mas a ponta de agulha se manteve estável em R$ 1,78. Com esses valores, a carcaça casada foi cotada a R$ 2,44, uma queda de aproximadamente 2,5% frente aos R$ 2,50-R$ 2,51 que vinham sendo praticados desde o dia 6 de maio.

Neste período (de 6 a 22/05) o Indicador Esalq/BM&F do boi gordo subiu 3,5%, passando de R$ 41,15/arroba, no dia 6, para R$ 42,59/arroba, no dia 22 de maio. Essa elevação foi resultado de uma seqüência de pequenos reajustes diários motivados por ofertas curtas e necessidade de preenchimento das escalas de abate dos frigoríficos. Há que se observar, porém, que esse percentual positivo representa uma parcial recuperação dos preços que tiveram retração de aproximadamente 6% do final de março até o final de abril, afirmam os pesquisadores.

Na quarta-feira, porém, o Indicador registrou uma ligeira baixa de 0,14%, a primeira do mês. As unidades frigoríficas que precisavam preencher as escalas de segunda e terça-feira se limitaram a arrematar os poucos lotes que eram ofertados. Apesar da chuva e da queda de temperatura em algumas regiões, os pecuaristas, em geral, mantêm-se retraídos, ofertando pequenos lotes.

Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe BeefPoint

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