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OIE: América do Sul é modelo de luta contra aftosa

Para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a América do Sul é um modelo na luta contra a febre aftosa pela integração que existe entre o setor público e privado, disse o representante regional da OIE para as Américas, Luis Osvaldo Barcos.

Para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a América do Sul é um modelo na luta contra a febre aftosa pela integração que existe entre o setor público e privado, disse o representante regional da OIE para as Américas, Luis Osvaldo Barcos.

Barcos esteve no Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai com o objetivo de promover a Primeira Conferência Mundial de Febre Aftosa, que será realizada em Asunción de 24 a 26 de junho de 2009.

Participarão da conferência autoridades sanitárias de 172 países do mundo para determinar estratégias mundiais para o controle e a erradicação da febre aftosa, disse ele. “Participarão mais de 600 pessoas, os pesquisadores mais importantes do mundo, gente do setor privado, do setor público, de centros de pesquisa, ou seja, é uma reunião de referência mundial para este tema”.

Ele disse que o enfoque que terá um plano mundial de controle e erradicação da aftosa sairá da conferência, mas a idéia é conhecer as realidades das diferentes regiões e sub-regiões dos diferentes países participantes, para saber quais são os problemas que têm e estabelecer algumas estratégias visando o modelo que tem a América do Sul.

“A América do Sul tem um modelo de integração do setor privado e do setor público que realmente é interessante que outras partes do mundo o conheçam, porque tem sido um sucesso importante para o controle da doença”.

Barcos disse que a OIE vem monitorando periodicamente o plano de luta contra a aftosa implementado no Mercosul, garantindo que a entidade tem visto importantes avanços pela boa coordenação entre os países da região.

Questionado porque a OIE dá tanta importância à febre aftosa que não é zoonose e aparentemente não dá o mesmo valor à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), ou doença da “vaca louca”, Barcos disse que “não é que não tenha a mesma importância, mas a vaca louca é uma doença em que se têm tomado mecanismos de controle e vai desaparecendo a nível mundial, não tem a mesma difusão que a aftosa”.

A reportagem é do ABC Color, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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