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OIE recomenda ações para o combate à aftosa

Respeito às normas que garantem a qualidade das vacinas e produção com um custo mais baixo, desenvolvimento de pesquisas de vacina antiaftosa para todas as espécies de animais susceptíveis à doença e a implantação de um banco de estoque para situações emergenciais. Estas são algumas das recomendações feitas pela OIE - Organização Mundial de Sanidade Animal - e FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - aos representantes de defesa agropecuária presentes na Conferência Mundial sobre Febre Aftosa.

Respeito às normas que garantem a qualidade das vacinas e produção com um custo mais baixo, desenvolvimento de pesquisas de vacina antiaftosa para todas as espécies de animais susceptíveis à doença e a implantação de um banco de estoque para situações emergenciais. Estas são algumas das recomendações feitas pela OIE – Organização Mundial de Sanidade Animal – e FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – aos representantes de defesa agropecuária presentes na Conferência Mundial sobre Febre Aftosa.

O evento, que foi aberto pelo presidente da República do Paraguai, Fernando Lugo, foi realizado na capital paraguaia, entre os dias 24 e 26/06. Por três dias, cerca de 500 participantes oriundos de 100 países, debaterem a atual situação da Febre Aftosa no mundo.

Para o presidente da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária – Humberto Camelo – embora o ano de 2009 não seja marcado pela erradicação da febre aftosa na América do Sul, o continente pode estar próximo disso. “Ao conhecer a realidade dos demais continentes, percebemos que estamos no caminho certo. Mais do que nunca temos que harmonizar os procedimentos e fortalecer os serviços veterinários”, pontua. “A vacina antiaftosa é uma importante ferramenta no que se refere ao controle da enfermidade. Como o Brasil já está em fase de erradicação, devemos começar a discutir a possibilidade de retirar gradualmente a vacina”, explica Camelo, ressaltando que o Tocantins, a exemplo de outros estados brasileiros, irá retirar a vacina dos animais adultos em uma das etapas.

Maior incentivo da OIE a pesquisas, apoio às estratégias globais contra a aftosa, um maior envolvimento do setor privado, maior compromisso político em todos os âmbitos (regional, nacional e mundial) e métodos de diagnóstico rápido da aftosa, também são indicações resultantes do Congresso, que visam o controle e a erradicação da aftosa no mundo.

Atualmente, dos 174 países membros da OIE 64 são reconhecidos pelo comitê internacional livres de febre aftosa sem vacinação e um país é livre da doença com vacinação. Outras cinco nações ou territórios têm zonas livres com vacinação e 10 países têm áreas livres sem vacinação.

No Brasil, além do Tocantins, outras 15 unidades da federação são internacionalmente reconhecidas como livres de aftosa com vacinação. Apenas Santa Catarina possui o status de livre da doença sem vacinação.

A matéria é de Fernanda Menta, para a Adapec – Agência de Defesa Agropecuária – adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.

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