A Organização Internacional para Saúde Animal (OIE) disse na quarta-feira que reduziu seu nível de segurança de risco oficial de seis países para encefalopatia espongiforme bovina (EEB), uma medida que deverá abrir o acesso ao mercado internacional para suas exportações de carne bovina.
Esses países são França, Irlanda, Suíça, República Tcheca, Chipre e Lichtenstein. Seu status de EEB passaram para “risco insignificante” de “risco controlado”. Um dos critérios para ser categorizado como risco insignificante para EEB é demonstrar que o último animal nativo infectado nasceu há mais de 11 anos.
“A principal vantagem será a nível comercial internacional, porque muitos países insistem em limitar o comércio a países que têm o mesmo status de risco”, disse a chefe do Conselho e Assembleia Mundial da OIE, Karin Schwabenbauer.
A França ficou satisfeita com a decisão, dizendo que a epidemia de EEB que se disseminou da Inglaterra até a Europa Ocidental nos anos oitenta por causa de carne contaminada gerou desconfiança nos consumidores e restrições comerciais. “Faço um apelo aos países que ainda têm embargo às exportações desse setor que retirem rapidamente”, disse a ministra de Agricultura da França, Stephane Le Foll.
Treze países proibiram a carne bovina e seus derivados franceses por causa da EEB: Brasil, China, Argentina, Arábia Saudita, Taiwan, África do Sul, Botsuana, Mali, Uganda, Coreia do Sul, Iraque, Síria e Qatar. Japão, Vietnã e Cingapura proibiram carne de animais de mais de 30 meses de idade.
Fonte: Reuters, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.