A Organização Internacional de Epizootias (OIE) aprovou a possibilidade dos países membros utilizarem novos testes para detecção da febre aftosa, que permitem um melhor controle desta enfermidade, segundo anunciou o diretor geral da entidade, Bernard Vallat.
Na 70a sessão geral de seu Comitê Internacional, que começou no dia 26 de maio e foi concluído no último sábado, a OIE lançou os novos testes. Isso permitirá que o sacrifício ou a vacinação dos animais infectados com a doença seja feito o quanto antes, e os países poderão ser declarados livres da enfermidade em 6 meses, ao invés de 1 ano, segundo anunciou Vallat. Ele acrescentou que, ao reduzir o período do país para recuperar a condição de indene, “a penalidade econômica será menos importante, ao reduzir o limite de tempo de proibição da exportação”. Segundo ele, os novos testes são fáceis de aplicar e têm grande confiabilidade.
Segundo os últimos dados da OIE sobre a situação zoosanitária mundial, até 30 de abril de 2002, não foi declarado nenhum foco de aftosa no Uruguai desde agosto passado. Na Argentina, entre março e dezembro de 2001, foram detectados mais de 1000 focos da doença, enquanto que, de março a julho do ano passado, foram declarados cerca de 30 focos no Rio Grande do Sul.
Durante esta sessão da OIE foi dada uma atenção especial ao bem-estar dos animais, tanto durante o transporte das reses vivas, como nas condições de sacrifício.
Fonte: La Voz del Campo, La Voz del Interior, adaptado por Equipe BeefPoint