O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, garantiu nesta quarta-feira (11) apoio para diversas solicitações voltadas ao incremento da exportação de carne no Pará e apresentadas pela governadora Ana Júlia Carepa, durante reunião em Brasília.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, garantiu nesta quarta-feira (11) apoio para diversas solicitações voltadas ao incremento da exportação de carne no Pará e apresentadas pela governadora Ana Júlia Carepa, durante reunião em Brasília.
A governadora informou ao ministro que, de acordo com levantamento do IBGE em 2007, o rebanho bovino do Pará é composto de 15,3 milhões de cabeças. “É o quinto maior do Brasil e representa 9% do rebanho nacional, mas exporta apenas 1% de sua produção excedente”, disse Ana Júlia Carepa.
Ela pediu que o Ministério da Agricultura, em ação conjunta com o governo do Pará, mantenha o status sanitário da Área I (sul-sudeste do Estado) e eleve à condição de área livre de febre aftosa com vacinação as áreas II (nordeste paraense) e III (Marajó e Baixo Amazonas), da habilitação da Área I (já certificada pela Organização Mundial da Saúde Animal) para exportação de carne para a União Européia. O ministro respondeu que o assunto será resolvido com brevidade.
A atualização do modelo de Certificado Sanitário – medida que permitirá a exportação de carne bovina desossada para a Argélia – e que depende de uma medida administrativa por parte do Ministério, também foi solicitada pela governadora e atendida pelo ministro.
Ela pediu a Stephanes a implementação da Guia de Trânsito Animal (GTA) eletrônica no Pará, e ainda que o Ministério delegue competência para que a Superintendência Federal de Agricultura (SFA-MAPA) do Pará possa interiorizar serviços, mediante a cooperação com outras instâncias do governo e a iniciativa privada.
Ana Júlia Carepa também reivindicou que as indústrias localizadas no Pará sejam incluídas entre as visitadas pelas missões veterinárias nacionais e internacionais de habilitação. “O Pará ficou de fora das recentes visitas das missões da Rússia, Chile, Ucrânia, Tunísia, irã, China, Filipinas e Cingapura. Por isso, peço que inclua o Estado no roteiro de todas as missões futuras”, disse a governadora.
Outro dado que, segundo ela, mostra a necessidade de uma ação imediata para incrementar a exportação da carne produzida em território paraense é que enquanto o Brasil exporta carne para, em média, 140 países, o Pará vende para apenas 10 nações. Entre os principais destinos estão Egito, Israel, Hong Kong, Líbia, Venezuela, Angola e Arábia Saudita.
Da reunião participaram, ainda, os secretários estaduais de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, e de Agricultura, Cássio Alves Pereira, o presidente da União das Indústrias Exportadoras de Carne do Estado do Pará (Uniec), Francisco Victer, e outros empresários do setor.
Pela manhã, Ana Júlia Carepa já havia recebido, em audiência na representação do Pará, em Brasília, o grupo de empresários do setor produtivo de carne bovina. Eles apresentaram dados sobre a expressiva participação do segmento no Pará e encaminharam diversas solicitações, destinadas a reduzir as dificuldades enfrentadas pelo setor.
Durante a reunião, os empresários agradeceram as ações do governo do Estado em favor do segmento. Segundo Victer, é a primeira vez que um chefe do Executivo no Pará estabelece um diálogo tão intenso e positivo com os representantes da indústria da carne.
As informações são da Agência Pará, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Olha gente, a nossa governadora acordou. defendendo o pará em alguma coisa. quantos anos so no estatus de governadora. se ficar esse resto de mandato acordada o pará e os paraenses vai te agradecer muito. parabens por defender a clase que trabalha no pará.
A notícia da Reunião da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, com o Ministro da Agricultura é alvissareira, entretanto, o governo continua mal orientado com relação ao rebanho bovino insistindo em 15.000.000 de cabeças quando o número verdadeiro é 20.000.000.
Não sei a quem interessa a divulgação de um rebanho menor que o verdadeiro, com certeza não é o governo.
O Pará é hoje o maior exportador de bovinos vivos do Brasil, responsável por 98% dos animais exportados pelo Brasil, que por sua vez é o quarto do mundo.
A sede da Associação Brasileira dos Exportadores de Gado-ABEG, é em Belém e congrega 99% dos exportadores de boi vivo.
Apesar do negócio da exportação de boi vivo ser recente existe uma parceria muito forte entre a ABEG e o Ministério da Agricultura, notadamente nas áreas de boas práticas e abertura de novos mercados. O Ministério da Agricultura tem adotado em nosso estado uma postura séria e desenvolvimentista.
Outra parceria muito forte da ABEG é com as organizações representativas dos pecuaristas.
Ou seja, realmente, a área de exportação de carne precisa ter maior aproximação e colaboração do Governo Federal.
Meus parabéns à Governadora Ana Júlia por essa iniciativa.
Acredito que só agora a nossa excelentíssima governadora está dando a real importância a pecuária paraense. Será que é porque não tinha conhecimento da contribuição da atividade rural para o desenvolvimento do estado ou não era prioridade de seu governo?
Alguém tem que se importar com isso!
Fomos finalmente lembrados!
Importante salientar a esta materia, que infelizmente o Estado Pará não cosegue, muito menos demonstra qualquer tipo de vontade e ou iniciativa para coibir o Abate Clandestino, quem dera atuações imprensindiveis para incremento das exportações.
Acredito que sem fazer a lição de casa, permitindo vistas grossas das autoridades estaduais a este enorme, porém de facil resolução problema da clandestinidade no Estado, imagino ficar dificil o convencimento do Ministro do Agricultura, assim como das Comissões vindas de outros países.
Tentem imaginar, uma Comissão Européia visitando por exemplo a primeira cidade do Estado do Pará, Conceição do Araguaia, lá e em todo o Estado do Pará, ainda é possivel presenciar bovinos e suínos abatidos a golpes de machado, matadouros sem as mínimas condições de funcionamento, inclusive sem Licença de Operação, os miudos, buchos, mocotos e a propria carne são “beneficiados” no chão, não há serviço de inspeção, animais de toda a sorte de doenças por vezes chegam mortos e de lugares desconhecidos, para serem “desmontados” nestes estabelecimentos, mais parecem desmanches de carros roubados, do que empresas que matipulam alimentos, chegando a possuirem apenas uma unica torneira para todo o estabelecimento, entre inumeras outras ilegalidades só perenes e permitidas no Estado do Pará.
O Frigorifico Carajás, por inumeras vezes denunciou este tipo de crimes, principalmente contra a saude publica ás autoridades do Estado, desde o Ministério Publico, SEMA, IBAMA, VISA, Prefeitura, Vigilancias, DECON, MAPA, ADEPARA, SEFAZ, Receita Federal, INFRAERO, CRMV, Governo do Estado, até para a própria Governadora, Ana julia Carepa, enfim, fizemos uma verdadeira peregrinação para que fosse coibido o abate ilegal e clandestino de animais em Conceição do Araguaia e Redenção, porém mesmo após todas estas Superintendências acima descritas do Estado do Pará, terem tomado conhecimento, simplesmente nada, nenhuma providencia foi tomada, inclusive, no caso da ADEPARA, o fiscal da ULSA de Conceição do Araguaia, é também funcionario do abatedouro clandestino, ou seja ele fiscaliza a empresa a quem o paga salario mensal. Tudo documentado e protocolado desde 15 de abril de 2008, e até hoje, nada!
Será que o Pará tem jeito?
Salve o Pará! Viva as autoridades do Estado!
Apenas desejo profundamente, que a população de quase 50 mil habitantes não seja dizimada por conta das mais de 400 zoonoses presentes nas carnes clandestinas.