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PAC da Embrapa: instituição divulga resultados iniciais

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentou ontem, no Congresso Nacional, o primeiro balanço de seu programa de fortalecimento e crescimento institucional. A empresa investiu 85% dos R$ 134,5 milhões do Orçamento da União para desenvolver projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação do sistema nacional.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentou ontem, no Congresso Nacional, o primeiro balanço de seu programa de fortalecimento e crescimento institucional. A empresa investiu 85% dos R$ 134,5 milhões do Orçamento da União para desenvolver projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação do sistema nacional. No ano passado, quando completou 35 anos, a empresa gastou R$ 114,4 milhões dentro do chamado “PAC da Embrapa”.

No balanço, a empresa informa ter usado R$ 61,2 milhões para custear 176 projetos ou ações relacionadas a 43 das 88 metas do programa. Entre as metas, estão a implantação de boas práticas agrícolas na produção de milho e sorgo, novo método de detecção precoce da morte súbita dos citros e do “greening”, avaliação de produtos agroindustriais via ressonância magnética, plataforma de internet para o sistema de rastreamento bovino (Sisbov) e os zoneamentos agroecológicos do dendê em áreas desmatadas da Amazônia e da cana-de-açúcar no Estado do Acre.

A Embrapa informou, ainda, ter investido R$ 17,6 milhões na “revitalização” de 137 mil m² em 20 unidades de pesquisa, além da adequação ambiental e de laboratórios e campos experimentais às normas internacionais em 39 delas.

A empresa afirmou ter investido R$ 2,2 milhões em “capacidade intelectual” ao treinar 558 empregados em nível gerencial e estratégico, promover 826 participações em treinamentos e incorporar nove pesquisadores ao programa de pós-graduação. Em 2008, a Embrapa contratou 200 profissionais para 46 unidades gestoras.

O “PAC da Embrapa” também ajudou a expandir a atuação internacional da empresa. Em 2008, dois novos pesquisadores foram ao Labex EUA, dois ao Labex Europa e um para a Embrapa África. A Coreia do Sul receberá o primeiro Labex da Ásia e a Embrapa Venezuela foi criada. A Embrapa América Latina está em estudos.

A matéria é de Mauro Zanatta, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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