Alimentos contendo proteínas e padrões dietéticos com uma proporção maior de proteínas do que o recomendado atualmente parece ter uma série de benefícios nutricionais que podem ser vantajosos em dietas com restrição de energia. O suporte da ciência para essas dietas está aumentando também por causa dos benefícios metabólicos concomitantes da redução dos carboidratos dietéticos.
Dietas ricas em proteínas, resistência à insulina e diabetes tipo 2
Parker et al. (8) mostraram que mulheres com diabetes tipo 2 perderam significantemente mais gordura total (5,3 versus 2,8 quilos) e gordura abdominal (1,3 versus 0,7 quilos) consumindo dietas ricas em proteínas comparado com dietas ricas em carboidratos. Entretanto, os homens do estudo não mostraram diferença na perda de gordura entre as dietas (3,9 versus 5,1 quilos). Farnsworth et al. (6) mostraram que em mulheres hiperinsulinêmicas , a massa magra total foi significantemente melhor preservada com a dieta rica em proteína (-0,1 + 0,3 quilos) do que com a dieta rica em carboidrato (-1,5 + 0,3 quilos). A queda no gasto de energia no descanso não enfraqueceu nestes estudos com dietas de alto nível protéico (7,26).
Para avaliar se os efeitos metabólicos observados foram relacionados à presença de proteína ou à ausência de carboidrato, Luscombe-Marsh et al. (10) compararam duas dietas moderadamente baixas em carboidrato, ricas ou em proteína ou em gordura monoinsaturada em indivíduos hiperinsulinêmicos. A perda de gordura e massa magra foi observada por três meses, sugerindo que a restrição de carboidratos por si só pode ter um papel nos benefícios citados acima.
Uma dieta com alto nível de proteína e baixo nível de carboidratos também pode ser benéfica para pessoas com traços de síndrome metabólica (5). Em um grupo de mulheres com sobrepeso ou obesas, aquelas com altos níveis de triglicérides (>1,5 mmol/L) perderam mais massa de gordura com dietas ricas em proteínas do que aquelas com dietas ricas em carboidratos (6,4 e 3,4 quilos, respectivamente). Quando os resultados de três estudos com pessoas em sobrepeso não diabéticas foram combinados, as pessoas com triglicérides >1,7 mmol/L perderam mais gordura total (dieta com alto nível de proteína, 6,17 ± 0.50; dieta com alto nível de carboidrato, 4,52 ± 0.52 kg) e gordura abdominal (dieta com alto nível de proteína, 1,92 ± 0.17; dieta com alto nível de carboidrato, 1,23 ± 0.19 kg).
Gannon e Nuttall avaliaram dietas ricas em proteínas e pobres em carboidratos no balanço de energia na diabetes tipo 2 com melhores substanciais nos perfis de HbA1c – a medição da quantidade de açúcar ligado à hemoglobina nos seus glóbulos vermelhos, que corresponde ao nível médio de açúcar no sangue durante os 2 meses anteriores e de glicose diurna sem perda de peso (27-31). Esses estudos demonstram que quanto menor a quantidade de carboidrato de dietas com alto nível protéico, menor o HbA1c, com as reduções comparáveis àquelas obtidas com medicações hipoglicêmicas orais (32).
Efeitos de dietas ricas em proteínas em fatores de risco cardiovasculares
Lipídios
Estudos com dietas contendo o mesmo nível de calorias e que controlaram a gordura saturada observaram de forma geral reduções similares no colesterol LDL nas dietas ricas em proteínas ou ricas em carboidratos (5,6,14).
Em um estudo controlado de Parker et al. feito com pessoas com diabetes tipo 2 (8), a redução no colesterol LDL foi significantemente maior em dietas com alto nível de proteína (5,7%) do que em dietas com baixo nível de proteína (2,7%) apesar da composição similar de gordura saturada das dietas, o que é inconsistente com os outros estudos.
Uma redução maior nos triglicérides é normalmente observada em padrões dietéticos de alto nível de proteína e baixo nível de carboidrato (6,9,13,14). Isso é especialmente observado em indivíduos com um alto nível inicial de triglicérides (5,6).
Pressão sangüínea
Em estudos com pessoas com peso estável, Hodgson et al. (33) demonstraram que um aumento na proteína de cerca de 5% da energia no lugar do carboidrato reduziu a pressão sangüínea cerca de 5 mmHg em pessoas com hipertensão, mas na maioria dos estudos de perda de peso, as dietas com alto nível de proteínas não foram mais efetivas na redução da pressão sangüínea. Brinkworth et al. (24) observaram que, depois de um ano de acompanhamento de participantes com diabetes tipo 2 com uma dieta de perda de peso rica em proteína ou rica em carboidrato, a redução líquida na pressão sangüínea foi maior no grupo que consumiu alto nível de proteínas.
Desvantagens das dietas ricas em proteínas
Foi sugerido que as dietas ricas em proteínas podem reduzir a densidade óssea ou exacerbar a disfunção renal em pessoas com algum grau de insuficiência renal, mas os dados epidemiológicos são insuficientes para as hipóteses (34). As taxas de fraturas são na verdade reduzidas em dietas com alto nível protéico (35). Entretanto, existe uma importante lacuna no conhecimento sobre os efeitos de longo prazo das dietas com alto nível protéico (isto é, de um a dois anos) em pessoas com diabetes tipo 2, especialmente em pessoas com doença renal.
Suprindo os requerimentos de proteínas
Dados da Pesquisa Nacional de Nutrição da Austrália de 1995 mostram que as ingestões de proteínas no país são em média de 96-115 gramas em homens e de 70-74 gramas em mulheres, dependendo da idade (36). As fontes de proteínas na dieta australiana são carnes vermelhas, brancas e peixes (33%) e lácteos (16%), pelo menos 25% da proteína vinda de alimentos que não são de origem animal, como cereais (36).
Sendo assim, com base no requerimento médio estimado ou ingestão dietética recomendada para proteínas definida pelo Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (NHMRC) (37), as ingestões na Austrália são maiores do que os requerimentos reportados para o crescimento e manutenção da massa magra. Essas recomendações não são derivadas de estados com restrição de energia, quando as necessidades de proteína podem mudar, nem consideram as necessidades ótimas de proteínas para aumentar a massa magra e otimizar a perda de gordura (38). As recomendações também descrevem os requerimentos para proteína de “boa qualidade” e assume um balanço de energia. Considerando que 25% da proteína consumida não é necessariamente “proteína de boa qualidade”, o aparente excesso no consumo é provavelmente menor.
As recomendações dietéticas de proteínas podem também ser expressas como a porcentagem de ingestão de energia e, o limite aceitável para proteína, é de 15-25% da energia. Devido à necessidade absoluta de proteína, menores ingestões de energia como requerido no controle de peso, levam à necessidade de um consumo de energia no limite máximo. Quinze por cento da energia vindo de proteínas em uma dieta com baixa ingestão de energia não suprem as necessidades de proteínas para alguns grupos dependendo da faixa etária e do sexo.
Os alimentos protéicos também são fontes de vários micronutrientes. Em dietas ocidentais onívoras, a obtenção da ingestão recomendada de cálcio, ferro e zinco a partir de alimentos não processados necessita de ingestões maiores de proteínas do que a recomendada para que se atinjam as ingestões ótimas dos demais nutrientes. Por exemplo, calculando-se a proteína presente em três porções de alimentos lácteos necessárias para suprir as necessidades de cálcio, três fatias de pão, uma porção de cereal somados a 100 gramas de carne vermelha, peixe ou frango para fornecer ferro e zinco, isso totaliza 68 gramas de proteína, que é mais do que a quantidade recomendada de proteína para a maioria dos indivíduos.
Para fornecer as ingestões adequadas em dietas com baixa ingestão de energia é necessário selecionar alimentos que são naturalmente ricos em nutrientes em relação às calorias fornecidas. A categorização dos alimentos que são naturalmente ricos em nutrientes foi recentemente revisada por Drewnowski (40). Os alimentos com mais nutrientes, maiores concentrações de nutrientes e menores níveis de calorias têm maiores classificações. Alimentos como carne magra, alimentos lácteos com baixo teor de gordura e vegetais tendem a ter um escore maior nesta classificação. Para dietas com restrição de calorias, a escolha de alimentos com maior escore nesta classificação de alimentos naturalmente ricos em nutrientes garante uma maior adequação nutricional. Baseado nesta classificação, os alimentos de origem animal fornecem maiores escores do que as fontes vegetais de proteínas, como os legumes.
Hipótese da alavanca de proteína
Simpson e Raubinheimer (41) postularam que os animais (incluindo humanos) e os insetos têm um mecanismo para manter uma ingestão constante de proteína e que as dietas pobres em proteínas levam ao consumo excessivo de gordura e carboidratos, com dietas ricas em proteínas tendo o efeito reverso.
A hipótese de “alavanca de proteína” é a idéia de que o consumo de alimentos em humanos, como em outros animais, é ajustado para manter a meta de ingestão de proteína. De acordo com essa hipótese, o consumo de dietas com baixo nível de proteína, típica em muitos países ocidentais, inevitavelmente requer a ingestão de energia adicional. Ao contrário, o consumo de uma dieta relativamente rica em proteína requer a ingestão de menores níveis de energia, criando um potencial para perda de peso.
Conclusões
Alimentos contendo proteínas e padrões dietéticos com uma proporção maior de proteínas do que o recomendado atualmente parece ter uma série de benefícios nutricionais que podem ser vantajosos em dietas com restrição de energia. O suporte da ciência para essas dietas está aumentando também por causa dos benefícios metabólicos concomitantes da redução dos carboidratos dietéticos. As melhoras na saciedade, na composição corpórea, na densidade de nutrientes e nos efeitos metabólicos precisam ser consideradas contra os potenciais riscos. Padrões de dietas com níveis mais altos de proteínas e mais baixos de carboidratos precisam ser considerados não somente como uma opção válida para o controle do peso, mas também como um padrão de escolha para pessoas com resistência à insulina.
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