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Pará quer mudar zona 1 de classificação

O Pará começou a primeira etapa da vacinação contra febre aftosa no início deste mês. Nesta fase serão vacinados os rebanhos do nordeste do estado (zona 2) e do Baixo Amazonas (zona 3). A partir do dia 16 de junho serão vacinados os animais de 43 municípios do sul, sudeste e sudoeste paraense (zona 1), ainda dentro dessa primeira etapa.

A previsão da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) é atingir 98% do rebanho estadual, que é de 15 milhões de cabeças de gado, o quarto rebanho do País, disse o diretor-geral da Adepará, Luiz Pinto. Estão sendo usadas 13 milhões de vacinas e vendidas aos produtores rurais por R$ 0,90 a dose.

“O Pará tem a possibilidade de galgar a segunda posição no ranking nacional de número de cabeças em apenas seis anos porque temos muita área, já degradada, disponível no estado. Essas áreas podem ser utilizadas com o plantio de capim de modo sustentável”, destacou.

A Adepará acredita que, após essa primeira etapa, a zona 1 passará de médio risco para baixo risco, o que significa uma zona livre de aftosa com vacinação. Nessa zona estão 10 milhões de animais (75% do rebanho do estado). “Há quatro anos que não se identifica nenhum caso de aftosa na zona 1”, afirmou Pinto.

Todo o contingente da Adepará, ou seja, 600 profissionais entre técnicos agrícolas, veterinários, engenheiros agrônomos, auxiliar de barreira, está envolvido no programa de vacinação da aftosa.

A segunda etapa da vacinação será em novembro. A única exceção no estado quanto à realização de duas etapas anuais é a Ilha do Marajó, onde os animais são imunizados contra a aftosa apenas uma vez ao ano (novembro), por causa do regime de águas da ilha.

Fonte: Gazeta Mercantil (por Renata Ferreira), adaptado por Equipe BeefPoint

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