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Paraguai nega vinculação com suspeita de aftosa em MS

Em reportagem publicada no jornal paraguaio ABC Color, o presidente da Associação Rural do Paraguai, Alberto Soljancic, nega qualquer vinculação do país vizinho com a suspeita de febre aftosa em Paranhos (MS), onde a primeira sorologia positiva pode ter sofrido influência de anticorpos produzidos pela vacinação recente.

Segundo ele, a propriedade sob suspeita de estar infectada está a 20 ou 25 quilômetros da fronteira com o Paraguai. A informação diverge da repassada pelo secretário de Produção e Turismo de Mato Grosso do Sul, Dagoberto Nogueira Filho, de que a propriedade teria de 20 a 30 hectares em Paranhos, onde está a sede, e outros mil do lado paraguaio.

Também, segundo o secretário, a maior parte do rebanho seria de procedência paraguaia e a denúncia partiu do país vizinho. Durante entrevista coletiva, na semana passada, foi sugerido que poderia estar havendo algum tipo de revide, porque 15 dias antes da denúncia o Brasil teria feito uma denúncia formal de aftosa no Paraguai.

De acordo com a reportagem veiculada no ABC Color, o Paraguai conseguiu consolidar sua situação sanitária, depois de registrar focos em outubro de 2002 e julho de 2003 e tem reconquistado credibilidade do mercado externo, exportando mais de 96 mil toneladas de carne, negócio de US$ 140 milhões. O Paraguai pleiteia ser reconhecido como área livre de febre aftosa com vacinação já em janeiro de 2005.

Fonte: Campo Grande News (por Fernanda Mathias), adaptado por Equipe BeefPoint

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