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Paraguai totalmente habilitado para exportar carne ao Chile

Segundo confirmou o presidente do Senacsa, Hugo Idoyaga, a partir de agora, todo estabelecimento ou produtor pecuário pode exportar carne ao Chile com autorização prévia do Senacsa.

O Chile finalmente removeu completamente a restrição a todos os estabelecimentos paraguaios que desejam exportar carne àquele país uma vez que estiverem habilitados pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa).

Segundo confirmou o presidente do Senacsa, Hugo Idoyaga, a partir de agora, todo estabelecimento ou produtor pecuário pode exportar carne ao Chile com autorização prévia do Senacsa.

Idoyaga afirmou que até antes da notificação, existiam 105 estabelecimentos habilitados. Hoje, existem solicitações para autorizar 550 estabelecimentos a mais que serão habilitados gradualmente de acordo com as solicitações realizadas. Ele destacou também que nos últimos dias, foram habilitados 100 estabelecimentos a mais e que o total restante será habilitado no correr do ano, de forma que até o final do segundo semestre, o volume exportado ao Chile voltará a ser o que era antes.

Antes do foco de aftosa no Paraguai, o país tinha habilitados para exportar 1.500 estabelecimentos, que representavam 3 milhões de cabeças de bovinos.

Após o Chile desautorizar os estabelecimentos paraguaios para exportar, o Paraguai rapidamente encontrou um substituto para colocar sua produção de carne, o mercado russo. No entanto, Idoyaga disse que o Chile era o primeiro país de destino para a carne paraguaia, um mercado por excelência, já que o produto é conhecido e demandado. Idoyaga afirmou que está com grandes expectativas de voltar a operar completamente nesse mercado.

Essas reflexões levam a pensar que, com o Paraguai operando novamente no mercado chileno, a Rússia deverá buscar quem possa abastecer essa “lacuna” que surgiria.

Idoyaga explicou que durante esse ano e o ano passado, foi realizado um trabalho muito importante junto ao comitê veterinário permanente para poder obter novamente o status sanitário. O país já apresentou toda a documentação para a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) e esperam que, para o mês de outubro, voltem a obter a restituição do status sanitário de livre de febre aftosa.

A reportagem é do Relatório de Mercado  Uruguaio Tardaguila, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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