Segundo a Secretaria da Agricultura e Abastecimento da Paraíba, se encerrará no dia 30 a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa em todo o rebanho bovino do Estado. Depois dessa data ficará proibido o transporte de animais nas estradas, caso o criador não tenha em mãos a Guia de Trânsito Animal (GTA), concedida após a vacinação. O rebanho bovino paraibano conta atualmente com aproximadamente 500 mil animais.
“A vacinação contra a febre aftosa é um ato obrigatório por lei e a falta da GTA em mãos do criador o sujeitará a penalidades legais. Temos, os criadores e o Governo, a obrigação de vacinar os animais, para que tenhamos um rebanho saudável e com livre trânsito em todo o Brasil. Só assim podemos atingir os mercados”, advertiu o secretário Aguinaldo Ribeiro. Segundo o secretário, que também é presidente do Fórum Nordeste de Secretários de Agricultura, há uma luta para que as autoridades federais credenciem o Nordeste como uma região de Zona Livre de Aftosa, o que seria necessário uma cobertura vacinal de 100 % dos animais.
Após vacinar o seu animal, esclareceu José Otávio Targino, coordenador de produção da Secretaria de Agricultura, o criador deve levar a nota fiscal, da loja na qual ele comprou a vacina, a um escritório da Secretaria a fim de pegar a GTA. “E basta, para isso, procurar os escritórios da Agricultura em Campina Grande, situado no parque de exposição, e em João Pessoa”, observou.
Fonte: Gazeta Mercantil (por Patrícia Teotônio), adaptado por equipe BeefPoint