Em uma reunião com outros primeiros-ministros de províncias ocidentais preocupados com os prejuízos provocados pela doença da “vaca louca”, a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o premiê Ralph Klein pediu uma ajuda imediata de US$ 280 milhões de um fundo federal de assistência para desastres.
Klein disse que o setor talvez não sobreviva depois de 31 de agosto e afirmou que a pecuária canadense chegou ao estágio de “desastre”.
Depois da detecção de um único caso de “vaca louca” em Alberta, no mês passado, mais de 1.600 animais foram sacrificados para testes e os EUA decretaram um embargo à carne bovina procedente do Canadá. A província de Alberta produz 70% da carne bovina do país.
Técnicos internacionais elogiaram o Canadá pelo tratamento dado ao caso, segundo artigo publicado ontem (10) no “Calgary Sun”.
O jornal anunciou que uma equipe de quatro membros analisou o processo e os procedimentos tomados no mês passado quando uma única vaca foi diagnosticada como portadora da doença fatal. O chefe da equipe, dr. Ulrich Kihm, procedente da Suíça, disse que “nunca viu uma investigação tão abrangente realizada em tão curto prazo”. Mas disse que o caso do mês passado “não deve ser o único”.
Por mais lisonjeiro que seja, o elogio não se revela suficiente para que os EUA levantem o veto.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint