A pecuária goiana deve manter o crescimento médio de 2% ao ano, podendo até dar um salto maior com o aumento da produtividade, em função da melhoria das pastagens. Isso mostra que o avanço da agricultura em áreas de pasto, especialmente da soja, não compromete a pecuária nem o meio ambiente, afirmam agropecuaristas e técnicos do setor.
Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeg), Macel Caixeta, nas áreas de pastagem degradada é possível recuperar o solo com o plantio de soja. Depois de dois ou três anos, o terreno volta para pastagem, com mais suporte por hectare e com baixo custo de recuperação do solo.
De acordo com levantamento do coordenador do Projeto de Recuperação de Manejo de Pastagem (Propasto), da Secretaria da Agricultura, Helvécio Magalhães Ribeiro, 52% dos 14 milhões de hectares de pasto em Goiás estão degradados. Mas a chegada da agricultura nessas áreas está garantindo a recuperação do solo no ritmo de, em média, 10% ao ano.
Fonte: O Popular/GO (por Sônia Ferreira), adaptado por Equipe BeefPoint