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Política de “desintegrar para entregar” : a criação de “enclaves” na Amazônia

O governo brasileiro ao demarcar e criar as ditas reservas indígenas, invenção dos norte-americanos que nunca deu certo, está trabalhando contra a soberania de nosso País. Está criando verdadeiros "enclaves" em território brasileiro.

À época em que existia política estudantil muito ativa (saudosos tempos onde os jovens possuíam maior comprometimento com o futuro do País) e que partiam para o confronto com as forças do governo (naquela ocasião realmente “de força”), usávamos o termo “inocente útil” para definir aqueles colegas que se deixavam manipular, sem nenhum embasamento ideológico, pelas mais diversas facções.

Havia necessidade de esclarecer a expressão “inocente útil”, porquanto é o que o governo brasileiro atual é nas mãos das potências estrangeiras que cobiçam a Amazônia – é a política de “desintegrar para entregar”.

O Comandante Supremo das Forças Armadas é Presidente da República, o artigo 142 da Constituição Brasileira define qual a sua missão e o comando:

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

A corporação militar vem alertando o seu comandante dos perigos que representam as reservas indígenas e a presença de ONGS alienígenas na Amazônia, mas, ele vem fazendo “ouvido de mercador”, não dando importância às informações (desmoralizando publicamente a capacidade de avaliação e discernimento dos militares – afinal quem avalia quando a Pátria está em risco e precisa de defesa? Quem é que tem o melhor instrumental para essa avaliação?). Felizmente o Supremo Tribunal Federal ouve muito bem e está atento às advertências militares na defesa da soberania de nossa Pátria.

Não vamos continuar mentindo para sermos “bonitinhos” aos olhos do mundo, os indígenas (por definição governamental) são outro povo e as terras são nossas por direito de conquista. Se todos os países fossem devolver os territórios aos proprietários originais ou criar reservas para eles o mapa político do planeta mudaria radicalmente. Alguém se ilude com a denominação “Nações Indígenas” em oposição à “Nação Brasileira”?

Tanto isso é verdade que os contingentes militares brasileiros para entrar em reservas indígenas têm que pedir autorização.

O governo brasileiro ao demarcar e criar as ditas reservas indígenas, invenção dos norte-americanos que nunca deu certo, está trabalhando contra a soberania de nosso País. Está criando verdadeiros “enclaves” em território brasileiro.

Por sua definição, “enclave” é a designação do “território de um país que se encontra encaixado no território de outro país” e o que é uma reserva indígena? O território de outro país, com povo diferente, cultura diferente, idioma diferente, governo diferente (quem manda nos territórios ocupados são os chefes das nações indígenas).

Demarcar “reservas” e presenteá-las a outro povo é um atentado à nossa soberania e uma traição à Pátria, entre os poderes que concedemos aos ocupantes dos “Três Poderes” não está incluído o de entregar parte do nosso território à outras nações. Os nossos irmãos indígenas podem tranquilamente conviver conosco, qualquer brasileiro está de acordo com isso, todavia, entregar parte de nosso território, conquistado com muito suor e sangue, já é uma outra história.

Desculpem-me chamar, no decorrer de todo este artigo, os irmão índios brasileiros de outro povo, o conceito é governamental quando cria as ditas reservas, subvertendo totalmente a definição jurídica de “brasileiro” que é a do “jus solis”, o direito do solo, qualquer ser humano nascido em território do Brasil, não importando a sua origem étnica é brasileiro. Para a criação de reservas o governo passa a reconhecer o “jus sanguinis”, direito do sangue – o sangue indígena.

Que se acautelem os nossos irmão brasileiros originários de outras etnias, qualquer dia desses surgirão visionários que os discriminarão e proporão criação de reservas para eles, sob a desculpa de preservar as suas culturas.

Além do processo de criação de “enclaves”, o atual governo vem fazendo o jogo das grandes potencias desmatadoras e das mais de 100.000 ONGS internacionais que têm “olho comprido” em direção à Amazônia, desenvolvendo uma política destrutiva no sentido de transformar a região em um vasto “latifúndio improdutivo”, pressionando os produtores rurais através de medidas policialescas, seqüestros de bens, acusações de trabalho escravo (até hoje a qualificação é subjetiva, dependendo do humor da autoridade fiscalizadora) e de desmatadores, não importam os argumentos; o importante é destruir o agronegócio e provocar o que o governo de qualquer país teme: – o êxodo rural.

Terminado o processo de expulsão do Amazônida da área rural, restarão apenas as reservas indígenas, reservas florestais, grandes mineradoras, grandes petrolíferas e os estrangeiros com as suas ONGS.

Aí sim a Amazônia estará pronta para a sua grande vocação (de acordo com os eco-invasores) : – a promoção de grandes “safáris” com turistas estrangeiros e os Amazônidas como carregadores.

A terra só vale por suas funções sociais e econômicas para o povo de um país, de que vale uma área que não pode ser cultivada e usada em benefício de seus habitantes?

O atual governo tem que agradecer aos Amazônidas, pois a região tem possibilitado a alguns membros do poder constituído “aparecer” no cenário nacional e internacional ( os famosos 15 minutos de fama).

O governo tem que ficar muito atento para o futuro das “reservas indígenas”, recentemente foram publicadas notícias nos jornais do mundo inteiro (a sensação que fica é que aqui não se tomou conhecimento delas) informando que os índios da tribo Dakota, verdadeiro nome dos Sioux, romperam os tratados firmados por seus ancestrais com os Estados Unidos há mais de 150 anos e anunciaram:

“Não somos mais cidadãos dos Estados Unidos da América e todos que vivem nas regiões dos cinco estados que compreendem nosso território são livres para se unir a nós”, declarou Russel Means, porta-voz da Nação Dakota, em entrevista coletiva em Washington e, ainda , segundo ele, serão emitidos passaportes e licenças para dirigir a todos os habitantes do território indígena que renunciarem à cidadania americana”.

Que ninguém fique admirado se, amanhã ou depois, alguma nação indígena que achar que a soberania de seu território está sendo atingida, apelar à ONU e, em conseqüência, o Conselho de Segurança enviar tropas para garantir as fronteiras e a paz. O que ontem parecia ficção hoje é realidade.

A ONU é (nenhum de nós, muito menos os governantes dos países do chamado “terceiro mundo”, tem o direito de ser ingênuo e crédulo) um organismo criado pelos países economicamente mais fortes e bem armados com a finalidade de vestir de democracia o controle do planeta.

Hoje tropas brasileiras estão aquarteladas na área da reserva indígena Raposa/Serra do Sol, para proteger os índios contra os brasileiros e se houver confronto será da força militar brasileira contra seus irmãos brasileiros e, em caso de mortes, o responsável por elas será o Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República.

Não esqueçamos nunca que o Brasil é discutido (sempre com cobiça) no mundo pela simples existência da Amazônia (o nome é o segundo mais pronunciado no mundo, somente perdemos para a Coca-Cola) que ocupa 2/3 do território nacional.

Este País sem a Amazônia seria apenas mais uma “republiqueta sul americana”.

Os governantes do momento têm, o mais breve possível, que se debruçar sobre os conceitos de “Soberania”, “Defesa da Pátria” e ao que é permitido ao governante de um País.

Quero confessar publicamente que nós Amazônidas quando se aproximam as eleições majoritárias ficamos extremamente preocupados e, dependendo da religião, rezamos, oramos, acendemos velas ou batemos tambores (é só o que podemos fazer uma vez que o nossos votos praticamente não pesam no resultado, somos apenas 5% do eleitorado nacional), torcendo para que os novos ocupantes do Executivo e Legislativo conheçam um pouquinho de Amazônia e que, finalmente, desenvolvam políticas para a nossa proteção.

Estamos cansados de tanta perseguição com a finalidade de nos tirar o “pão de cada dia” e nos expulsar de nossas terras.

Queremos gozar um pouco da Democracia (governo do povo, pelo povo, para o povo) que ainda goza o resto do Brasil e, se isso nos for concedido, prometo, em nome todos os Amazônidas, que nos curvaremos e louvaremos o Imperador do Brasil e toda a sua “corte”.

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