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Por que as carcaças nos EUA são um exemplo de padronização?

Nos Estados Unidos, a padronização de carcaças é levada a um nível de excelência. O controle rígido sobre genética, nutrição e manejo garante que os animais cheguem ao abate com pesos semelhantes, acabamento uniforme e um nível de marmoreio previsível. Esse padrão elevado facilita a segmentação de cortes, melhora a previsibilidade da indústria e fortalece a competitividade no mercado, tanto no atacado quanto no varejo.

Como os EUA atingem altos níveis de uniformidade?
Nos Estados Unidos, a padronização das carcaças é resultado de estratégias muito bem estruturadas, que começam desde o nascimento do animal até a sua terminação. Aqui estão os principais fatores que explicam esse alto padrão:

  1. Uso de genética avançada
    A seleção rigorosa de reprodutores com características desejadas para marmoreio, rendimento e uniformidade de peso garante consistência desde a base do sistema produtivo.
  2. Alimentação estratégica
    Nos confinamentos americanos, a dieta dos animais é ajustada com precisão ao longo de todo o ciclo de engorda, priorizando ganhos de peso homogêneos e acabamento padronizado. Essa abordagem diminui as diferenças individuais e maximiza a qualidade da carne.
  3. Controle de peso e idade
    Ao abater animais com pesos e idades muito próximos, os frigoríficos conseguem manter carcaças com padrões equivalentes. A média de peso das carcaças americanas é de aproximadamente 400 kg, com acabamento uniforme e excelente marmoreio.
  4. Uso de classificações claras
    O sistema de classificação de carcaças nos EUA, como Prime, Choice e Select, ajuda a separar lotes e garantir que cada grupo entregue exatamente o que o consumidor espera. Esse controle começa nos confinamentos e é mantido até o ponto de venda.

🤔 E no Brasil?

Embora o Brasil esteja avançando em programas de qualidade de carne e intensificação do manejo, ainda há desafios significativos. A maior diversidade genética e o uso menos intenso de tecnologias em algumas regiões criam variações na qualidade das carcaças. Além disso, o foco maior na quantidade do que na qualidade muitas vezes dificulta a busca por uniformidade.

🌟 Conclusão: aprender com os melhores para inovar no Brasil

O exemplo dos Estados Unidos é claro: uniformidade não é apenas questão de estética, mas de eficiência e valorização do produto final. A boa notícia é que as tecnologias utilizadas por eles já estão disponíveis para produtores brasileiros, e a adoção dessas práticas pode gerar resultados transformadores no mercado nacional.

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