Possibilidade de La Niña movimenta mercado de commodities agrícolas

O El Niño deve alcançar o pico no inverno (no Hemisfério Norte), de acordo com os principais modelos meteorológicos, e a expectativa é de que o fenômeno climático comece a perder força no primeiro semestre de 2016. Com isso, investidores já começam a se antecipar quanto à possibilidade de La Niña, fenômeno que também tem fortes impactos na produção agrícola mundial e pode influenciar os mercados de commodities.

O fenômeno La Niña ocorre quando o padrão de ventos sobre o oceano se altera e causa o esfriamento anormal das águas da região central e leste do Oceano Pacífico. Assim como o El Niño, que causa o aquecimento das águas, essa mudança na temperatura pode influenciar o clima diversos países ao redor do mundo. A intensidade do fenômeno é medida pelas temperaturas do oceano e pelas modificações nos padrões de ventos. Se o El Niño perder força no primeiro semestre do ano que vem, como previsto, é possível a ocorrência de La Niña a partir do fim de 2016 ou início de 2017.

Normalmente, o La Niña causa clima mais seco em alguns Estados dos Estados Unidos e na América do Sul. Na Austrália, Indonésia e América Central, o efeito é inverso, causando tempo mais úmido que a média. Além disso, o fenômeno climático aumenta a probabilidade de formação de ciclones tropicais no Pacífico.

Fonte: Estadão Conteúdo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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