Apesar da decisão da União Européia em liberar a importação de carnes do Paraná, deve levar alguns meses para as exportações serem retomadas pois faltam propriedades com animais rastreados. "Na prática, não muda nada neste primeiro momento", apontou o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes no Paraná (Sindicarnes-PR), Péricles Salazar.
Apesar da decisão da União Européia em liberar a importação de carnes do Paraná, deve levar alguns meses para as exportações serem retomadas pois faltam propriedades com animais rastreados. “Na prática, não muda nada neste primeiro momento”, apontou o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes no Paraná (Sindicarnes-PR), Péricles Salazar.
“As propriedades do Paraná precisam estar registradas no Sisbov (Sistema de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos). E, embora a liberação não tenha efeito imediato, é uma sinalização aos produtores para que se habilitem”, comentou.
Segundo ele, como as exportações estavam suspensas, muitos produtores não rastreavam seus rebanhos devido ao custo. Com isso, Salazar acredita que o Paraná só conseguirá retomar as exportações a partir do ano que vem. “Vamos ter que trabalhar estas informações, o Ministério da Agricultura vai fazer a indicação das fazendas”, informou.
De acordo com o secretário da Agricultura e Abastecimento, Valter Bianchini, o estado tem cerca de 400 propriedades integradas ao Sisbov, que atenderiam aos requisitos do bloco europeu. “O Paraná tem plenas condições de ampliar esse número”, garantiu.
As informações são de Lyrian Saiki, do Paraná Online.