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Pratini apresenta perspectivas positivas para o setor

O Brasil encerrará 2005 com exportação de 1,9 milhão de toneladas de carne bovina e faturamento de US$ 3 bilhões. É um resultado e tanto, que tem de ser muito comemorado, informa o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (ABIEC), Marcus Vinicius Pratini de Moraes.

Porém, ressalta o dirigente, não se pode dizer que o negócio esteja em um momento lucrativo, nem para os frigoríficos. Por que? “A atual taxa de juros está matando o agronegócio”, repetiu insistentemente Pratini de Moraes a cerca de 350 pecuaristas, durante palestra do Megaleilão Nelore CFM e dos Franqueados Montana, em São José do Rio Preto (SP).

“A arroba do boi gordo mantém o patamar histórico dos US$ 20. Isso seria razoável para os produtores se o dólar não estivesse tão barato em decorrência da exagerada entrada de capital especulativo no País, por conta da maior taxa de juros do mundo”, explica Pratini de Moraes.

O ex-ministro não tem dúvidas da reversão deste quadro, inclusive com benefícios para os pecuaristas. “O mundo precisa do Brasil para se alimentar. Bom para toda a cadeia produtiva, especialmente a de carne bovina. Nosso país é a última fronteira de agronegócios do planeta e tem todas as condições para produzir mais e melhor. Temos extensões territoriais, temos know-how, temos empresários rurais competentes, o clima é propício e o investimento em qualidade é crescente. Nenhum outro país do mundo tem as características positivas para a pecuária”, assinalou Pratini.

Fonte: Assessoria de imprensa da CM

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